O sentido da educação proveniente do humano: notas de Martha Nussbaum e Francisco Ruiz Sánchez
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.24-1.15Palavras-chave:
Martha Nussbaum, Francisco Ruiz Sánchez, desenvolvimento humano, capacidade, dignidade humana, educação humanistaResumo
Neste artigo, é feita uma análise do sentido da educação a partir de uma perspectiva humana, com base nos pensamentos de Martha Nusbaum e Francisco Ruiz Sánchez, nos quais são observados alguns pontos em comum e algumas diferenças entre as abordagens dessas pessoas como autoras. De fato, em contraste com as posições mercantilistas e a favor de um compromisso antropológico, seus estudos insistem na necessidade de uma educação adaptada ao ser humano. O estudo hermenêutico proposto aqui enfoca a teoria das capacidades de Nussbaum (2007, 2012) e sua ligação com o conceito de dignidade humana. Por outro lado, são abordados conceitos fundamentais da visão antropológica de Ruiz Sánchez (1962a, 1962b, 1978a), como o de perfeição e falibilidade, além de outros aspectos que promovem a educação como busca da realização humana. Após realizar essa análise, a conclusão encontrada é que existem inúmeros aspectos em comum entre as duas visões revisadas, observando que elas também apresentam diferenças importantes. No entanto, ambas teorizações tornam possível entender a educação sob uma perspectiva humanística, isto é, como um fim em si mesmo, porque confere dignidade e plenitude ao ser humano.
Referências
Arjona, G. E. (2013). Democracia y liberalismo político. La perspectiva de Martha Nussbaum. Colombia internacional, 78, 145-180. doi: https://doi.org/10.7440/colombiaint78.2013.06
Bicocca, M. (2008). Elementos a considerar en la metodología de la investigación filosófica. Síntesis. Revista de Filosofía, 2(1), 95-108. doi: https://doi.org/10.15691/0718-5448Vol2Iss1a68
Bicocca, M. (2015). Filosofía de la educación en Martha Nussbaum. Críticas al actual modelo mercantilista de la educación superior. Psicopedagógica, 13, 27-39.
Dewey, J. (1916). Democracy and education. New York: The Macmillan Company.
Gadamer, H.-G. (2015). Verdad y método II (9° ed.). Salamanca: Sígueme.
García-Amilburu, M. (2008). La cultura como texto. Hermenéutica y educación. En J. E. Ortega (ed.), Cultura, hermenéutica y educación (pp. 105-118). Valladolid: Servicio de Publicaciones de la Universidad Europea Miguel de Cervantes-CEINCE.
Gómez, Á. (2013). Ética del desarrollo humano según el enfoque de las capacidades de Matha Nussbaum. Phainomenon, 12(1), 19-28. Recuperado de http://revistas.unife.edu.pe/index.php/phainomenon/article/view/238/351
Gough, I. (2007-2008). El enfoque de las capacidades de M. Nussbaum: Un análisis comparado con nuestra teoría de las necesidades humanas (Trad. L. Nagore y S. Silva). Papeles de Relaciones Ecosociales y Cambio Global, 100, 177-202. Recuperado de http://otrodesarrollo.com/desarrollohumano/GoughEnfoqueCapacidadesNusbaum.pdf
McCarthy, T. (1992). La teoría crítica de Jürgen Habermas. Madrid: Tecnos.
Monereo, C. (2015). Martha C. Nussbaum - Otro enfoque para la defensa del ser humano y de los derechos de las mujeres. Seqüência, 70, 93-114. doi: http://dx.doi.org/10.5007/2177-7055.2015v36n70p93
Murillo, F. J. y Hernández, R. (2011). Hacia un concepto de justicia social. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 9(4), 7-23. Recuperado de http://www.redalyc.org/pdf/551/55122156002.pdf
Nussbaum, M. C. (1992). Human functioning and social justice: In defense of Aristotelian Essentialism. Political Theory, 20(2), 202-246. doi: https://doi.org/10.1177/0090591792020002002
Nussbaum, M. C. (1995). Introducción: Forma y contenido, filosofía y literatura. Estudios de Filosofía, 11, 43-106.
Nussbaum, M. C. (2000). Aristotle, politics, and human capabilities: A response to Antony, Arneson, Charlesworth and Mulgan. Ethics, 111(1), 102-140. doi: https://doi.org/10.1086/233421
Nussbaum, M. C. (2007). Las fronteras de la justicia. Consideraciones sobre la exclusión. Barcelona: Paidós.
Nussbaum, M. C. (2010). Sin fines de lucro. Por qué la democracia necesita de las humanidades. Buenos Aires: Katz. doi: https://doi.org/10.2307/j.ctvndv60c
Nussbaum, M. C. (2012). Crear capacidades. Propuesta para el desarrollo humano. Barcelona: Paidós.
O’Brien, R. (2010). Prefacio. En Nussbaum, M. C. (Autora), Sin fines de lucro. Por qué la democracia necesita de las humanidades (pp. 11-14). Buenos Aires: Katz. doi: https://doi.org/10.2307/j.ctvndv60c.3
Pring, R. (2016). Una filosofía de la educación políticamente incómoda. Madrid: Narcea.
Ruiz Sánchez, F. (1962a). Perfectibilidad y educabilidad. Sapientia, 17(65), 178-192. Recuperado de http://bibliotecadigital.uca.edu.ar/greenstone/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=Revistas&d=sapientia65
Ruiz Sánhez, F. (1962b). El concepto del hombre y la educación. Boletín de Estudios Políticos y Sociales, 12, 65-80.
Ruiz Sánchez, F. (1972a). Acerca de la educabilidad. Cuadernos de Pedagogía, 1, 1-65.
Ruiz Sánchez, F. (1972b). Pedagogía [Documento de cátedra organizado por estudiantes del profesor Francisco Ruiz Sánchez]. Mendoza: Universidad Católica Argentina.
Ruiz Sánchez, F. (1973a). Esquema tentativo para una estructuración de la temática fundamental de la pedagogía. Mendoza: Universidad Nacional De Cuyo, Instituto de Filosofía, Facultad de Filosofía y Letras.
Ruiz Sánchez, F. (1973b). Los fines de la educación. Cuadernos de Pedagogía, 2, 1-45.
Ruiz Sánchez, F. (1978a). Fundamentos y fines de la educación. Mendoza: Universidad Nacional de Cuyo, Facultad de Filosofía y Letras.
Ruiz Sánchez, F. (1978b). Introducción a los fundamentos antropológicos de la educación. Universidad Nacional de Entre Ríos (ed.), Actas de las Primeras Jornadas Nacionales Universitarias de Filosofía de la Educación (pp. 39-58). Paraná: Universidad Nacional de Entre Ríos.
Ruiz Sánchez, F. (1978c). Posibilidad de considerar la educación como un arte. Philosophica, 1, 219-233.
Ruiz Sánchez, F. (1978d). El hombre ¿actor o juguete de la historia? Mikael, 6(16), 59-77.
Ruiz Sánchez, F. (1979). La contaminación de la educación. En P. Randle (ed.), La educación ambiental (pp. 265-275). Buenos Aires: Oikos.
Sen, A. (2004). Capabilities, lists, and public reason: Continuing the conversation. Feminist Economics, 10(3), 77-80. doi: https://doi.org/10.1080/1354570042000315163
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons:
The articles published by Educare Electronic Journal can be shared with a Licença Creative Commons : 
