Educar em tempos de mudança climática para a resiliência humana e regeneração ambiental
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.25-2.30Palavras-chave:
Mudança climática, educação, regeneração ambiental, resiliência ambientaResumo
Este artigo de reflexão aborda a resiliência humana e a regeneração ambiental na formação da população, para a adaptação e mitigação dos efeitos negativos das alterações climáticas. O objetivo é disponibilizar aos professores as implicações destas construções no comportamento das sociedades, em cenários climáticos futuros, e a necessidade urgente da sua avaliação na sala de aula. O ensaio foi construído a partir da revisão completa da bibliografia atualizada disponível em revistas e documentos indexados de organizações internacionais e da sua subsequente contextualização pedagógica. A análise permite-nos concluir que a escola deve reforçar entre estudantes os processos biológicos, cognitivos e emocionais relacionados com a resiliência para persistir em ambientes incertos, vulneráveis e complexos, como resultado da ocorrência de eventos extremos de temperatura (ondas de calor e frio) e precipitação (secas, inundações, furacões). Do mesmo modo, a educação deve formar futuras sociedades para empreenderem processos de regeneração ambiental que reconstruam os tecidos quebrados da natureza, como um mecanismo para aliviar e compensar os danos antrópicos. Nestes cenários pedagógicos, a escola é uma instituição de primeira ordem para formar pessoas que habitarão um planeta com condições ambientais e recursos naturais ainda hoje desconhecidas para os seres humanos. A implementação das construções analisadas requer políticas educativas, currículos escolares e professores formados para os desenvolver nas suas salas de aula.
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