Hábitus institucionais relativos à avaliação. (Des)encontro entre medição e compreensão
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.26-1.2Palavras-chave:
Avaliação educacional, habitus institucional, corpo docente, instituições educativa, ChileResumo
Objetivo. O objetivo é entender o habitus que as organizações escolares desenvolvem em torno da avaliação educacional. O trabalho foi realizado com professores de educação especial, pré-escola, ensino fundamental e médio. As próprias percepções e concepções teóricas e práticas dos professores dos vários campos de seu trabalho pedagógico são definidas pela instituição em que trabalham e pelas influências que ele gera. Metodologia. A pesquisa foi desenvolvida com os parâmetros da metodologia qualitativa, do tipo transacional, com nível de profundidade exploratório-descritivo. Utilizando uma abordagem intensiva, foi utilizada a entrevista semiestruturada de 40 professores em programas de pós-graduação, buscando o significado das experiências dos docentes. As informações foram processadas por meio de análise narrativa. Discussão. Os resultados mostram a presença de um hábitu paradoxal em torno da avaliação, que o configura como uma cultura de medição, quantificação e controle, subtraindo oportunidades para transformá-lo em um espaço de debate, reflexão e colaboração. Conclusões. Conclui-se que a avaliação desenvolvida nos contextos organizacionais da escola é debatida entre o (des) encontro de suas funções sociais e suas funções pedagógicas. A projeção dos resultados mostra que a avaliação constitui, nos processos de formação inicial e contínua de professores, um dos calcanhares de Aquiles da prática educacional. No campo das intenções, destaca-se a necessidade urgente de transformá-lo em um processo que possibilite a função pedagógica, integrando as unidades de ensino, aprendizagem e avaliação.
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