Práticas dialógicas e colaborativas promovidas por kimeltuchefes para articular conhecimentos e saberes Mapuche, e estudantes em contextos Mapuche
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.26-2.3Palavras-chave:
Conhecimento indígena, educação intercultural, mapuche e kimeltuchefe, aprendizagem, diálogo interculturalResumo
Introdução. Este artigo apresentado é original, derivado de uma investigação: práticas educacionais para o avanço da educação intercultural em contextos Mapuche. Um desafio pendente. Foi realizada em comunidades Mapuche na região de Araucanía. Objetivo. Analisar as práticas dialógicas entre os conhecimentos e saberes Mapuche e estudantes tradicionais na perspectiva dos Kimeltuchefes localizados em contextos rurais Mapuche. Metodologia. A abordagem metodológica é qualitativa, enquadrada na teoria fundamentada. As pessoas participantes correspondem a 36 kimeltuchefes (mapuches que carregam conhecimento, sabedoria e experiência), as técnicas de coleta de dados utilizadas foram a entrevista em profundidade e o grupo focal, e o processo de análise foi interpretativo. Resultados. Os principais resultados indicam que a família Mapuche desempenha um papel fundamental na educação e transmissão de sua cultura para os estudantes mapuche e não mapuche. Entende-se que o diálogo desempenha um papel importante nas relações intersubjetivas entre kimeltuchefes e docentes, pois permite o intercâmbio e a aprendizagem de conhecimentos, saberes e experiências. Nesse sentido, a escola deve integrar as famílias mapuche e incluir os Kimeltuchefes, por meio de comunidades de aprendizagem, para avançar na construção de um currículo intercultural através do diálogo e do trabalho colaborativo. Isso requer práticas pedagógicas articuladas e, a partir do papel docente como mediador reflexivo, gerador de informações e conhecimentos. Conclusões. O conhecimento, os saberes e as experiências das pessoas educadoras mapuche devem ser reconhecidos e valorizados. Por outro lado, devem estar em constante diálogo com o conhecimento e saberes da escola, através de projetos educacionais comuns entre culturas, para avançar em direção à educação intercultural.
Referências
Beltrán-Véliz, J. C., Mansilla-Sepúlveda, J. G., del Valle-Rojas, C. B. y Navarro-Aburto, B. A. (2019). Prácticas de enseñanza de profesores en contextos interculturales: Obstáculos y desafíos. Magis, Revista Internacional de Investigación en Educación, 11(23), 5-22. https://doi.org/10.11144/Javeriana.m11-23.pepc
Beltrán-Véliz, J. C., Tereucán Angulo, J. C., Pérez Morales, S. H. y Klenner Loebel, M. P. (2021). Relación mapuche y naturaleza. Fundamentos epistémicos para una educación ambiental en contextos interculturales. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, 10(1), 158-179. https://doi.org/10.21664/2238-8869.2021v10i1.p158-179
Córmack Lynch, M. (2004). Estrategias de aprendizaje y de enseñanza en la educación del menor de 6 años. Acción Pedagógica, 13(2), 154-161. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2970397
Dorio Alcaraz, I., Sabariego Puig, M. y Massot Lafon, I. (2009). Capítulo 9. Características generales de la metodología cualitativa. En R. Bisquerra Alzina (Coord.), Metodología de la investigación educativa (pp. 275-292). Editorial La Muralla. https://www.academia.edu/38170554/METODOLOG%C3%8DA_DE_LA_INVESTIGACI%C3%93N_EDUCATIVA_RAFAEL_BISQUERRA_pdf
Durán, T. y Catriquir, D. (2007). Kimeltuwün zugu. Modelo educativo mapuche. En T. Durán Pérez, D. Catriquir Colipan, y A. Hernández Sallés (Comps.), Patrimonio cultural mapunche: Acercamientos metodológicos e interdisciplinarios. Derechos lingüísticos, culturales y sociales (pp. 443-454). Universidad Católica de Temuco.
Durán, T. y Ramos, N. (1986). El papel de algunos fenómenos sociolingüísticos en procesos socioculturales de cambio entre los mapuches. Cultura, Hombre, Sociedad, 3(2), 409-419. https://repositoriodigital.uct.cl/handle/10925/207
Elboj Saso, C. y Oliver Pérez, E. (2003). Las comunidades de aprendizaje: Un modelo de educación dialógica en la sociedad del conocimiento. Revista Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 17(3), 91-103. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=27417306
Etxeberría, X. (2001). Derechos culturales e interculturalidad. En M. Heise, Interculturalidad: Creación de un concepto y desarrollo de una actitud (pp.17-38). Programa FORTE-PE.
Flick, U. (2007). Introducción a la investigación cualitativa. Morata.
Fornet-Betancourt, R. (2007). La filosofía intercultural desde una perspectiva latinoamericana. Solar, 3(3), 23-40. https://red.pucp.edu.pe/ridei/wp-content/uploads/biblioteca/091201.pdf
Gurdián-Fernández, A. (2007). El paradigma cualitativo en la investigación socio-educativa. EUCR.
Loncon, E. (2010). Derechos educativos y lingüísticos de los pueblos indígenas de Chile. Revista ISEES, (7), 79-94. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3777551
López, L. E. (2001). La cuestión de la interculturalidad y la educación latinoamericana. Séptima Reunión del Comité Regional Intergubernamental del Proyecto Principal de Educación en América Latina y el Caribe. UNESCO. https://red.pucp.edu.pe/ridei/files/2011/08/731.pdf
Mellado Hernández, M. E. y Chaucono-Catrinao, J. C. (2015). Creencias pedagógicas del profesorado de una escuela rural en el contexto mapuche. Revista Actualidades Investigativas en Educación, 15(3), 1-19. https://doi.org/10.15517/aie.v15i3.20924
MINEDUC. (2015). Articulación curricular y pedagógica desde los énfasis del PEI. Autor. https://liderazgoescolar.mineduc.cl/wp-content/uploads/sites/55/2018/07/H7-Articulacion-curricular-y-pedagogica.pdf
Noreña, A. L., Alcaraz-Moreno, N., Rojas, J. G. y Rebolledo-Malpica, D. (2012). Aplicabilidad de los criterios de rigor y éticos en la investigación cualitativa. Aquichan, 12(3), 263-274. https://doi.org/10.5294/aqui.2012.12.3.5
Páramo, P., Hederich, C., López, O., Sanabria, L. B. y Camargo, Á. (2015). ¿Dónde ocurre el aprendizaje? Psicogente, 18(34), 320-335. https://doi.org/10.17081/psico.18.34.508
Pereira Canio, J. M., Reyes, M. y Pérez, F. (2014). Ecos de las pablaras de la tierra desde un último confín del mundo. Reencontrando el ser mapuche pewenche en el valle del Queuco. Talleres de ANDROS.
Ponce, M. (1980). Reglamento para las escuelas públicas del Estado 1819. República de Chile.
Quidel Catrilaf, G. (2011). Estrategias de enseñanza de la lengua mapunzugun en el marco del PEIB Mineduc-Origenes. Cuadernos Interculturales. 9(16), 61-80. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=55218731005
Quilaqueo, D. y Torres, H. (2013). Multiculturalidad e interculturalidad: Desafíos epistemológicos de la escolarización desarrollada en contextos indígenas. Alpha, (37), 285-300. https://doi.org/10.4067/S0718-22012013000200020
Quintriqueo, S. (2010). Implicancias de un modelo curricular monocultural en contexto mapuche. Gráfica LOM.
Quintriqueo Millán, S., Morales Saavedra, S., Quilaqueo, D. y Arias Ortega, K. (2016). Interculturalidad para la formación inicial docente: Desafíos para construir un diálogo intercultural. Ediciones Universidad Católica de Temuco. http://repositoriodigital.uct.cl/handle/10925/2146
Strauss, A. y Corbin, J. (2002). Bases de la investigación cualitativa. Técnicas y procedimientos para desarrollar la teoría fundamentada. Universidad de Antioquia.
Tubino, F. (24-25 de enero de 2005). La interculturalidad crítica como proyecto ético-político. Ponencia presentada en el Encuentro continental de educadores agustinos, Lima, Perú. http://www.oalagustinos.org/edudoc/LAINTERCULTURALIDADCR%C3%8DTICACOMOPROYECTO%C3%89TICO.pdf
Tubino, F. (2015). Interculturalidad en cuestión. PUCP.
Villarroel Rosende, R. y Sánchez Segura, X. (2002). Relación familia y escuela: Un estudio comparativo en la ruralidad. Estudios pedagógicos, (28), 123-141. https://doi.org/10.4067/S0718-07052002000100007
Walsh, C. (2009). Interculturalidad, estado, sociedad. Luchas (de)coloniales de nuestra época. Universidad Andina Simón Bolívar; Ediciones Abya-Yala.
Williamson, G. (2012). Institucionalización de la educación intercultural bilingüe en Chile: Notas y observaciones críticas. Perfiles Educativos, 34(138), 126-147. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S0185-26982012000400009&script=sci_abstract
Williamson Castro, G. y Flores Silva, F. (2015). Estado del arte de la educación intercultural bilingüe en Chile, 1990-2013. Ediciones Universidad de la Frontera. https://www.academia.edu/19073427/ESTADO_DEL_ARTE_DE_LA_EDUCACI%C3%93N_INTERCULTURAL_BILING%C3%9CE_EN_CHILE_1990_2013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: