Resiliência entre pessoas aprendizes de conteúdos matemáticos
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.26-2.25Palavras-chave:
atitudes, adversidade, Educação Matemática, Resiliência MatemáticaResumo
Introdução. Caracteriza-se uma série de aspectos relacionados à resiliência de aprendizes de conteúdos matemáticos, dado o conhecimento de que muitas dessas pessoas apresentam atitudes desfavoráveis em relação à Matemática, que restringem a possibilidade de enfrentar a resolução de problemas nessa disciplina, descrevendo casos que abortam até mesmo os deveres de casa ou abandonam a escola porque não gostam da matemática. Objetivo. Caracterizar a resiliência associada as pessoas aprendizes de conteúdos matemáticos. Análise. Uma revisão documental foi desenvolvida, levando em consideração, principalmente, o que se tornou visível nas últimas duas décadas. Apoiou-se na análise de conteúdo, na sua vertente qualitativa, de um conjunto de questões relacionadas com as potencialidades que aprendentes de conteúdos matemáticos devem possuir para enfrentar os problemas matemáticos e resolvê-los com sucesso, tendo como foco as pessoas que não conseguem ultrapassar as situações difíceis que habitualmente surgem na sala de aula de matemática. Resultados. Dentre o que foi encontrado, destaca-se que a resiliência ocorre em determinadas condições contextuais e quem a vivencia mostra uma impetuosa compulsão interna sustentada por diversos pilares, destacando fatores socioafetivos como autoeficácia, perseverança para resolver problemas matemáticos e, fundamentalmente, a avaliativa que marca o caminho para a ação correta diante dos obstáculos que os aprendizes conseguem enfrentar até que superem a circunstância que causa a dificuldade. Conclusões. Conclui-se que toda pessoa aprendiz de conteúdos matemáticos tem a possibilidade de ser resiliente se decidir enfrentar as situações extremas que podem ocorrer em torno do processo de ensino-aprendizagem da Matemática.
Referências
Ariyanto, L., Herman, T., Sumarmo, U. y Suryadi, D. (2017). Developing mathematical resilience of prospective math teachers. Journal of Physics: Conference Series, 895, 1-5. https://doi.org/10.1088/1742-6596/895/1/012062
Cembranos, M. C. y Gallego Pérez, M. J. (1988). La escuela y sus posibilidades en la formación de actitudes para la convivencia. Narcea.
De Sousa, M. (2021). Aproximación teórica a la resiliencia en docentes investigadores de universidades latinoamericanas [Tesis doctoral]. Universidad Pedagógica Experimental Libertador.
De Tejada Lagonell, M. y González Rosario, H. (2013). Módulo 2. Sección 7: Recursos personales para la elaboración de un proyecto de vida hacia la búsqueda de la felicidad. En E. Hernández (Ed.), Manual para la formación docente en educación integral de la sexualidad humana (pp. 139-150). UNPFA; UPEL.
Du Sautoy, M. (29 de marzo de 2015). ¿De verdad todos podemos ser genios matemáticos? BBC News https://www.bbc.com/mundo/noticias/2015/03/150326_genios_matematicos_finde_dv
Fletcher, D. y Sarkar, M. (2013). Psychological resilience. A review and critique of definitions, concepts, and theory. European Psychologist, 18(1), 2-23. https://doi.org/10.1027/1016-9040/a000124
Flores Olvera, D. (2013). La resiliencia nómica. Mejor desempeño para una vida más exigente. Instituto Internacional de Investigación para el Desarrollo.
García-González, M. S. y Martínez-Padrón, O. J. (2020). Conocimiento emocional de profesores de matemáticas. Revista Educación Matemática, 32(1),157-177. https://doi.org/10.24844/EM3201.07
Goncalves, P. (2013). Estrategias cognoscitivas y emocionales de estudiantes universitarios en situaciones académicas [Tesis doctoral]. Universidad Central de Venezuela. http://hdl.handle.net/10872/5215
Gürefe, N. y Akçakın, V. (2018). The turkish adaptation of the mathematical resilience scale: validity and reliability study. Journal of Education and Training Studies, 6(4), 38-47. https://doi.org/10.11114/jets.v6i3.2992
Haque, M. y Farhana K. (2017). Relationship between parent’s attitude towards math and children’s math anxiety. Journal of Child and Adolescent Behavior, 5(4), 1-3. https://doi.org/10.4172/2375-4494.1000354
Harrington-Martínez, M. S. (2016). Resiliencia investigativa en docentes de educación superior en el contexto de la UPEL, red central [Tesis doctoral inédita]. Universidad Pedagógica Experimental Libertador. http://www.upel.edu.ve/
Johnston-Wilder, S., Lee, C., Brindley, J. y Garton, E. (2015). Developing mathematical resilience in school-students who have experienced repeated failure. En 8th annual International Conference of Education, Research and Innovation (ICERI2015), Seville, Spain. http://wrap.warwick.ac.uk/73734/
Lee, C. y Johnston-Wilder, S. (2017). The construct of mathematical resilience. En U. Xolocotzin Eligio (Ed.). Understanding emotions in mathematical thinking and learning. Elsevier (269-291). Academic Press. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-802218-4.00010-8
Lexus (1997). Lexus. Enciclopedia de pedagogía y psicología. Editorial Trébol.
Martínez Padrón, O. J. (2016). ¿Qué dicen los docentes paraguayos en cuanto al afecto en el aprendizaje de la matemática? Una mirada desde el Curso Ñanduti. UNIÓN. Revista Iberoamericana en educación matemática, 12(45), 24-43. https://union.fespm.es/index.php/UNION/issue/view/52/51
Martínez-Padrón, O. J. (2021). El afecto en la resolución de problemas de matemática. Revista Caribeña de Investigación Educativa, 5(1), 86-100. https://doi.org/10.32541/recie.2021.v5il.pp86-100
Mayring, P. (2000). Qualitative content analysis. Forum Qualitative Social Research, Qualitative Content Analysis, 1(2), 1-10. https://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/article/view/1089/2386
Mensah, J. K., Okyere, M. y Kuranchie, A. (2013). Student attitude towards mathematics and performance: Does the teacher attitude matter. Journal of Education and Practice, 4(3), 132-139. https://www.iiste.org/Journals/index.php/JEP/article/view/4502
Palacios González, J. (1990). Introducción a la psicología evolutiva. Historia, conceptos básicos y metodología. En J. Palacios, Á. Marchesi y C. Coll (Comps.), Desarrollo psicológico y educación. 1. Psicología evolutiva (pp. 15-38). Alianza.
Peteros, E., Columna, D., Etcuban, J. O., Almerino, P., Jr. y Almerino, J. G. (2019). Attitude and academic achievement of high school students in Mathematics under the conditional cash transfer program. International Electronic Journal of Mathematics Education, 14(3), 583-597. https://doi.org/10.29333/iejme/5770
Polya, G. (1965). Cómo plantear y resolver problemas. Trillas.
Real Academia Española. (2020a). Anomia. En Diccionario de la lengua española (23.ª ed.).
Real Academia Española. (2020b). Resiliencia. En Diccionario de la lengua española (23.ª ed.). Autor.
Seligman, M. (2006). Auténtica felicidad. Javier Vergara Editor.
Vanistendael, S. (2003). Resiliencia y espiritualidad: El realismo de la fe. Oficina Internacional Católica de la Infancia. BICE. http://docplayer.es/12897308-Resiliencia-y-espiritualidad.html
Wagnild, G. y Young, H. (1993). Development and psychometric evaluation of the resilience scale. Journal of Nursing Measurement, l(2), 165-178.
Werner, E. E. y Smith, R. S. (1982). Vulnerable but invincible: A longitudinal study of resilient children and youth. McGraw-Hill.
Wolin, S. J. y Wolin, S. (1993). The resilient self. Villard.
Zamora-Araya, J. A. (2020). Las actitudes hacia la matemática, el desarrollo social, el nivel educativo de la madre y la autoeficacia como factores asociados al rendimiento académico en matemática. Revista Uniciencia, 34(1), 74-87. https://doi.org/10.15359/ru.34-1.5
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: