Educação Emocional no Currículo da Universidade Venezuelana. Presente ou ausente?
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.27-1.14573Palavras-chave:
Educação emocional, paradigma interpretativo, fenomenología, hermenêuticaResumo
Introdução. Para Maturana (2005), dizer que a razão define o que é humano é uma venda, uma vez que nos deixa cegos à emoção, que é desvalorizada como algo animal, ou como algo que nega o racional. No entanto, a ciência fala hoje do papel das emoções e dos seus processos neurológicos como elementos importantes no comportamento e aprendizagem do indivíduo. Objetivo. O presente ensaio, produto das dissertações realizadas na tese de doutorado, propõe apresentar à comunidade, o papel da educação emocional nos currículos universitários de formação de professores na Venezuela, abordado a partir do paradigma interpretativo e da fenomenologia hermenêutica. Discussão. Da experiência e expressões de alguns informadores chave, entrevistados na pesquisa de doutorado, e utilizados neste ensaio, são estabelecidos alguns aspectos chave que hoje poderiam ser fundamentais na concepção ou gênese de um currículo que exclua as emoções na formação de professores venezuelanos. Conclusão. A inclusão da educação emocional no currículo universitário é cada vez mais necessária, e este critério coincide com as premissas de Goleman, Bisquerra, Morin, Freire e outros teóricos que estudaram a matéria em profundidade. No entanto, quando analisamos o currículo e a sua implementação na sala de aula, encontramos uma visão fragmentada, onde as emoções são excluídas e o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos é exaltado, esquecendo que educar a partir da liberdade e do reconhecimento emocional requer um conhecimento profundo que é orientado para a formação de um ser integral, capaz de gerar contribuições para a sociedade a que pertence.
Referências
Acosta, Y. J. (2016). Emociones y política: La fuerza de la esperanza. Comunicación: Estudios Venezolanos de Comunicación, (174), 75-89. https://www.academia.edu/28668073/MAPA_EMOCIONAL_DE_VENEZUELA_Rev_Com_174_2016
Castillo Gallardo, C. (2015). La inteligencia emocional en la formación profesional del docente de la universidad de los Andes Táchira. Acción Pedagógica, 24(1), 74-81. http://www.saber.ula.ve/handle/123456789/42133
Castillo Ochoa, E. y Montes Castillo, M. M. (2012). Enfoques y modelos de la formación del profesorado universitario en la sociedad del conocimiento. Red de Investigación en Sonora, 4(11), 48-61. https://rediesonorense.files.wordpress.com/2012/09/redies-11_-castillo-y-montes1.pdf
Coloma Manrique, C. R. (1993). [Reseña del libro Emociones y lenguaje en educación y política, de H. Maturana]. Educación, 2(4), 233-235. https://revistas.pucp.edu.pe/index.php/educacion/issue/view/469
Freire, P. (1970). La pedagogía del oprimido. Siglo XXI.
Gardner, H. (1995). Inteligencias múltiples. La teoría en la práctica. Barcelona: Paidós.
Goleman, D. (1998). La inteligencia emocional. Por qué es más importante que el cociente intelectual. Javier Vergara.
Hernández, G. (2014). Desarrollo personal como autopoiesis en la formación integral del docente universitario [Tesis doctoral, Universidad Fermín Toro].
Kuhn, T. S. (1962). La estructura de las revoluciones científicas. Fondo de Cultura Económica.
Luhmann, N. (1991). Sistemas sociales: Lineamientos para una teoría general. Alianza Editorial; Universidad Iberoamericana.
Maturana, H. (2005). Emociones y lenguaje en educación y política. JC Saez Editor.
Maturana, H. y Varela, F. (1984). El árbol del conocimiento. Las bases biológicas del entendimiento humano. Editorial Universitaria. https://mega.nz/file/UmoxTCYJ#PBuc-0q_aR9o2n24vE4ETdN2PQVI_mW5JGI2wDC-W2k
Mejías, J. (2015). Las emociones en el quehacer docente universitario: Más allá de los significados [Tesis doctoral, Universidad Fermín Toro].
Morin, E. (2002). Los siete saberes necesarios para la educación del futuro. UNESCO.
Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO). (1998, 9 de octubre). Conferencia Mundial de la Educación Superior en el siglo XXI: Visión y Acción (ED.98/CONF.202/3). https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000113878_spa
Salas, A. y García, H. (2010). Perfil de inteligencia emocional y carreras universitarias en estudiantes de la Universidad Simón Bolívar. Revista de Ciencias Sociales, 16(2), 226-238. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28016298004
Salovey, P. y Mayer, J. D. (1990). Emotional Intelligence. Imagination, Cognition and Personality, 9(3), 185-211. https://doi.org/10.2190/DUGG-P24E-52WK-6CDG
Universidad Pedagógica Experimental Libertador. (2011). Documento base del currículo UPEL. http://www.upel.edu.ve/wp-content/uploads/2019/02/DOCUMENTO-BASE-.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: