Os efeitos de um programa de desenvolvimento de competências emocionais em universitários com altas pontuações no traço de personalidade antagônica
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.27-3.17188Palavras-chave:
Amabilidade, Antagonismo, Auto-liderança, Desenvolvimento de Competência EmocionalResumo
Objetivo. Determinar os efeitos de um Programa de Auto-liderança (PAL), composto por oito workshops e uma abordagem de aprendizagem experiencial, em estudantes de mestrado que têm uma pontuação alta no antagonismo TP. O objetivo é proporcionar uma aprendizagem mais abrangente aos estudantes por meio da incorporação do desenvolvimento de competências emocionais (DCE), e assim facilitar a atuação de um estilo de liderança mais pró-social. Metodologia. Foi conduzido um estudo quase experimental (n=126). Foram aplicados instrumentos de auto-relato de desenvolvimento de competências emocionais (DCE) (QDE_A35) de Bisquerra e Pérez-Escoda, bem como a subescala de amabilidade-antagonismo dos Big Five. Resultados. Os resultados dos testes ANCOVA revelaram mudanças significativas nos participantes com TP antagônicos, quando comparados ao outro grupo de estudantes que, tendo o mesmo traço de personalidade, não participaram no programa (grupo de controlo). As mudanças significativas foram observadas no (i) DCE total, e (ii) as subdimensões de consciência emocional (CoE), regulação emocional (ER) e autonomia emocional (EA). Pelo contrário, não foram observadas diferenças em competências sociais (CS) e bem-estar emocional (BE). Conclusão. O Programa de Autoliderança analisado mostra-se como uma formação que contribui claramente para o DCE de estudantes com notas altas em antagonismo.
Referências
Al-Dajani, N., Gralnick, T. M., & Bagby, R. M. (2016). A psychometric review of the personality inventory for DSM–5 (PID–5): Current status and future directions. Journal of Personality Assessment, 98(1), 62-81. https://doi.org/10.1080/00223891.2015.1107572
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders DSM-5 (5.a ed.). American Psychiatric Association. https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596
Ávila, S. (2017). Desde la felicidad hacia el compromiso. Pearson Educación.
Ávila Vila, S. & Pascual Faura, M. (2020). Marco filosófico del compromiso organizacional: Discusión del modelo de Allen & Meyer, y propuesta de un nuevo modelo de estudio. Revista de Estudios Empresariales. Segunda Época, (1), 201-226. https://doi.org/10.17561//ree.v2020n1.12
Basran, J., Pires, C., Matos, M., McEwan, K., & Gilbert, P. (2019). Styles of leadership, fears of compassion, and competing to avoid inferiority. Frontiers in Psychology, 9, 1-14. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2018.02460
Bayot, M., Roskam, I., Gallée, L., & Mikolajczak, M. (2020). When emotional intelligence backfires: Interactions between intra-and interpersonal emotional competencies in the case of parental burnout. Journal of Individual Differences, 42(1), 1-8. https://doi.org/10.1027/1614-0001/a000324
Bisquerra Alzina, R. (2003). Educación emocional y competencias básicas para la vida. Revista de Investigación Educativa, 21(1), 7-43. https://revistas.um.es/rie/article/view/99071/94661
Bisquerra Alzina, R. & Pérez Escoda, N. (2007). Las competencias emocionales. Educación XXI, 10(1), 61-82. https://doi.org/10.5944/educxx1.1.10.297
Boyatzis, R., Goleman, D., & Rhee, K. (2000). Clustering competences in emotional inteligence: Insights from the emotional competence inventory. En R. Bar-On, J. D. A. Parker, & D. Goleman (Eds.), The handbook of emotional intelligence. The theory and practice of development evolution, education, and pication – at home, school, and in the workplace (pp. 343-362). Jossey-Bass.
Bruder, M., Haffke, P., Neave, N., Nouripanah, N., & Imhoff, R. (2013). Measuring individual differences in generic beliefs in conspiracy theories across cultures: conspiracy mentality questionnaire. Frontier Psychology, 4, 1-15. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2013.00225
Costa, P. T., Jr. & McCrae, R. R. (1992). Normal personality assessment in clinical practice: The NEO Personality Inventory. Psychological assessment, 4(1), 5-13. https://doi.org/10.1037/1040-3590.4.1.5
Digman, J. M. (1990). Personality structure: Emergence of the five-factor model. Annual Review Psychology, 41, 417-440. https://doi.org/10.1146/annurev.ps.41.020190.002221
Eysenck, H. J. & Wilson, G. (1975). Know your own personality. Penguin Books.
Glover, J. & Quisenberry, W. (2021). Leadership Perspectives- A Nascent’s Journey. Academia Letters. Artículo 3511. https://doi.org/10.20935/AL3511
Goleman, D. (2004). ¿Qué hace a un líder? Harvard Business Review, 82(1), 72-80.
Goleman, D., Boyatzis, R., & McKee, A. (2004). Primal leadership: Learning to lead with emotional intelligence. Harvard Business School Press.
Granieri, A., La Marca, L., Mannino, G., Giunta, S., Guglielmucci, F., & Schimmenti, A. (2017). The relationship between defense patterns and DSM-5 maladaptive personality domains. Frontiers in Psychology, 8, 1-12. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.01926
John, O. P. & Srivastava, S. (1999). The Big-Five trait taxonomy: History, measurement, and theoretical perspectives. En L. A. Pervin & O. P. John (Eds.), Handbook of personality: Theory and research (2.a ed., pp. 102-138), Guilford Press.
Kolb, D. A. & Boyatzis, R. E. (1970). Goal-setting and self-directed behavior change. Human Relations, 23(5), 439-457. https://doi.org/10.1177/001872677002300506
Lundmark, R., Nielsen, K., Hasson, H., von Thiele Schwarz, U., & Tafvelin, S. (2020). No leader is an island: Contextual antecedents to line managers’ constructive and destructive leadership during an organizational intervention. International Journal of Workplace Health Management, 13(1), 173-188. https://doi.org/10.1108/IJWHM-05-2019-0065
Lundmark, R., Stenling, A., von Thiele Schwarz, U., & Tafvelin, S. (2021). Appetite for Destruction: A psychometric examination and prevalence estimation of destructive leadership in Sweden. Frontiers in Psychology, 12, 1-17. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.668838
McCrae, R. R. (2018). Defining traits. En V. Zeigler-Hill & T. K. Shackelford (Eds.), The SAGE handbook of personality and individual differences: The science of personality and individual differences (Vol. 1, pp. 3-22). Sage Publications. https://doi.org/10.4135/9781526451163.n1
Montalvo-García, A., Martí-Ripoll, M., & Gallifa, J. (2022). Development of emotional competences in higher education: The effects of a self-leadership program from a dexplis design. Educar, 58(1), 35-51. http://doi.org/10.5565/rev/educar.1344
Muris, P., Merckelbach, H., Otgaar, H., & Meijer, E. (2017). The malevolent side of human nature: A meta-analysis and critical review of the literature on the dark triad (narcissism, machiavellianism, and psychopathy). Perspectives on Psychological Science, 12(2), 183-204. https://doi.org/10.1177/1745691616666070
Nelis, D., Kotsou, I., Quoidbach, J., Hansenne, M., Weytens, F., Dupuis, P., & Mikolajczak, M. (2011). Increasing emotional competence improves psychological and physical well-being, social relationships, and employability. Emotion, 11(2), 354-366. https://doi.org/10.1037/a0021554
Rodríguez-Fornells, A., Lorenzo-Seva, U., & Andrés-Pueyo, A. (2001). Psychometric properties of the Spanish adaptation of the Five Factor Personality Inventory. European Journal of Psychological Assessment, 17(2), 145-153. https://doi.org/10.1027//1015-5759.17.2.145
Rossberger, R. J. (2014). National personality profiles and innovation: The role of cultural practices. Creativity and Innovation Management, 23(3), 331-348. https://doi.org/10.1111/caim.12075
Ryan, R. & Deci, E. (2000). Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, 55(1), 68-78. https://doi.org/10.1037/0003-066X.55.1.68
Schmid, E. A., Pircher Verdorfer, A., & Peus, C. V. (2018). Different shades — different effects? Consequences of different types of destructive leadership. Frontiers in Psychology, 9, 1-16. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2018.01289
Tobin, R. M., Graziano, W. G., Vanman, E. J., & Tassinary, L. G. (2000). Personality, emotional experience, and efforts to control emotions. Journal of Personality Social Psychology, 79(4), 656–669. https://doi.org/10.1037/0022-3514.79.4.656
Wissing, B. G. & Reinhard, M.-A. (2017). The dark triad and the PID-5 maladaptive personality traits: accuracy, confidence and response bias in judgments of veracity. Frontiers in Psychology, 8, 1-9. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.01549
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Adolfo Montalvo-Garcia, Margarita Martí-Ripoll, Josep Gallifa, Santiago Ávila-Vila
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 3.0 International License.
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: