Alfabetização universitária e contato com as fontes de informação: chave para a formação acadêmica
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.22-2.15Palavras-chave:
Alfabetização acadêmica, leitura, escrita, fontes de informação, estratégias.Resumo
Considerando que o campo da educação está sujeito a uma permanente dinâmica de renovação, este trabalho se torna interessante na medida em que sua proposta é descrever e analisar quais são as dificuldades enfrentadas pelos estudantes que iniciam em duas faculdades, uma pública e uma privada. A Faculdade de Educação e Educação especial da Universidade Nacional de Cuyo e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Aconcagua são as instituições que fazem parte deste trabalho e seus estudantes, quando entram em contato com a busca de informações, como também com os temas da chamada alfabetização acadêmica: leitura e escrita. As coincidências teóricas sugerem que existe uma dificuldade eloquente na adaptação à vida universitária, que é grave quando existem dificuldades para trabalhar com ferramentas de busca de informação. Confrontado com este problema, é essencial considerar os benefícios que poderiam ajudar aos universitários a incorporação de uma nova cultura acadêmica. Então, o objetivo geral deste trabalho é conhecer o vínculo que pode existir entre as estratégias de busca de informações, de leitura e de escrita, com a organização do conhecimento ao iniciar o curso universitário, para estudantes do primeiro ano de Licenciatura em educação na faculdade de educação, da universidade pública, tentando encontrar pontos de comparação com o grupo que começa os estudos de licenciatura na Faculdade de Psicologia, na universidade privada: Psicologia: infância, adolescência, família, e criminalística. Para efetuar este trabalho, foi utilizado um desenho metodológico estruturado e quantitativo, no qual foi aplicado a técnica de entrevista; os dados foram conseguidos através de um questionário, elaborado ad hoc para esta pesquisa. A seleção das 146 pessoas participantes respondeu a uma estratégia de amostragem não aleatória, considerando as duas universidades participantes e as quatro carreiras escolhidas. Os estudantes universitários tinham que estar cursando a metade do segundo ano acadêmico, de modo que poderia dados aos aspectos que seriam investigados. As informações obtidas foram processadas a partir de estatística descritiva, uni-variada e bivariada, que iria fornecer um quadro descritivo dos temas estudados, as principais variáveis e indicadores mencionados nos objetivos da pesquisa. Portanto, como conclusão, relacionado com o contato com as fontes de informação, aproximadamente 13% dos estudantes de ambas as universidades não têm TIC para usar em seu desempenho acadêmico, apesar de haverem sido executadas fazem anos atrás, nas políticas públicas nas instituições estatais. Uma em cada cinco pessoas não sabem buscar informações acadêmicas na internet, desconhecem e confundem as ferramentas disponíveis. Em torno aos núcleos da alfabetização acadêmica, leitura e escrita, a falta de uma linguagem específica da matéria aparece como uma das principais dificuldades, tanto para produzir como para compreender um texto, acompanhada da ausência de exercício em relação a produção de textos acadêmicos. Apesar da suposição inicial, não houve diferenças significativas atribuíveis à qualidade das universidades públicas e privadas nos dois grupos estudados.
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