Autoconfiança matemática dos estudantes de ensino médio: um estudo na Costa Rica
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.23-1.3Palavras-chave:
Matemática, autoconfiança, angústia matemática, ensino básico, autoconfiança matemáticaResumo
A “autoconfiança matemática” dos estudantes da Costa Rica é estudada usando a subescala de autoconfiança de Fennema e Sherman (1976 ) e se analisa a existência de diferenças nessa variável, por sexo, por nível educacional e localizaçao geográfica do colégio. Participaram do estudo 2984 estudantes (51% de sexo feminino) do sétimo ao décimo primeiro ano de colégios públicos do Ministério da Educação Pública da Costa Rica. Os colégios participantes foram selecionados por amostragem aleatória simples estratificada e por conglomerados, de acordo com a área de localização (69,5% urbana) e segundo a população por província (19,5% Alajuela, 12,5% Cartago, 9,3% Guanacaste, 10,6% Heredia, 10,3% Limão, 9,4% Puntarenas, 28,4% San José). Os estudantes selecionados para o estudo em cada colégio amostrado pertencem ao grupo núemo dois de cada nível educativo (18,9% sétimo, 20,5% oitavo, 21,4% nono, 19% décimo, 20,2% décimo primeiro). Os resultados sugerem que, em conjunto, cerca de 78,9% dos estudantes apresentam níveis de autoconfiança entre alto e moderado. Eles também indicam a existência de diferenças no nível de autoconfiança matemática de acordo com o sexo, com níveis mais baixos para as mulheres, com uma magnitude mediana das diferenças. Os resultados também sugerem que não há diferenças no nível de autoconfiança matemática entre os alunos do décimo e décimo primeiro ano entre si, mas sim com o nível de nono ano; o último é aquele que alcança os maiores índices de autoconfiança matemática dos três. O estudo não detectou diferenças no nível de autoconfiança matemática entre os estudantes de acordo com a zona de localização da escola. Os resultados sugerem, pelo menos, as seguintes linhas de pesquisa: investigar as causas das diferenças detectadas no nível de autoconfiança matemática por sexo e aquelas que podem explicar por que diminui o nível de autoconfiança matemática no corpo docente da “Educação Diversificado “.
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