Interpretação da escola rural andina nas comunidades aymaras de Puno-Peru
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.23-2.4Palavras-chave:
Escola rural andina, sentido de educação, cosmovisão aimara, epistemologia da esperançaResumo
Este artigo é uma aproximação a compreensão ontológica da educação a partir do pensamento indígena-aimara. Aborda-se a partir do paradigma interpretativo e contextual, com o método hermenêutico, visando a compreensão e interpretação do significado que os principais grupos comunitários e a população aimara assentada na zona sul de Puno-Peru dão à escola. As informações obtidas por meio da análise documental, entrevistas em profundidade marcadas por eventos dialógicos que garantiram igual interação entre os sujeitos interlocutores e, com base na experiência de vida compartilhada com aimara (entre autores, autores e sujeitos de estudo), permitiu estabelecer, através do processo de análise reinterpretativa (interpretação da interpretação), como resultados do estudo, que a presença da escola rural andina dirigida e administrada pelo Estado peruano é contrária ao significado dado pela comunidade Aimara as expectativas e experiências de vida, permanecendo estranhas à sua visão de mundo, como uma entidade excludente, vertical e rígida. A conclusão do estudo é que as epistemologias da esperança não têm lugar no pensamento aimara, portanto, não querem uma escola para deixar de ser pobre e marginalizada em um tempo incerto; A escola rural, segundo o povo Aimara, deve dar sentido à vida, possibilitando o pleno florescimento do ser, para viver com dignidade hoje, amanhã e sempre. De tal maneira que a escola não seja uma esperança de bem-estar, mas sim o gozo emocional permanente (hoje) do qual a vida é vivida em harmonia. Isso implica repensar as concepções e políticas educacionais do Estado, de modo a assegurar um processo permanente de abertura aos modos de vida e pensamento das populações indígenas e seu reconhecimento.
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