Criando Espaço para a Etnografia Visual na Pesquisa Educacional
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.23-2.19Palavras-chave:
Pesquisa educacional, etnografia visua, métodos visuais, ética, discriminaçãoResumo
Este artigo mapeia o território da etnografia visual como uma importante e acessível metodologia de pesquisa em educação. Ele tem como objetivo fornecer um panorama e apresentar a teoria e sua prática para futuras pesquisas. As origens e os princípios da etnografia visual são apresentados, bem como alguns métodos para a coleta de dados. A partir da premissa criada pelo pesquisador, pelos participantes ou pela colaboração entre ambos, as imagens podem ser o núcleo da análise das visões e percepções sociais e culturais dos estudantes, educadores, administradores e membros da comunidade. O autor aborda questões éticas como anonimato e confidencialidade e destaca possíveis vieses como autenticidade, construção negociada, confiabilidade e informações equivocadas. As principais conclusões enfatizaram a importância da etnografia visual como uma importante metodologia para conseguir dados valiosos que acessem as vozes dos alunos, o espaço para técnicas participativas e o papel da tecnologia como um inegável participante.
Referências
Ardévol, E. (2012). Virtual/visual ethnography: Methodological crossroads at the intersection of visual and internet research. In S. Pink (Ed.), Advances of visual methodology (pp. 74-94). London: SAGE. doi: https://doi.org/10.4135/9781446250921.n5
Banks, M. (2007). Using visual data in qualitative research. London: SAGE. doi: https://doi.org/10.4135/9780857020260
Banks, M., & Morphy, H. (Eds.). (1997). Rethinking visual anthropology. London: Yale University Press.
Bland, D. (2018). Using drawing in research with children: Lessons from practice. International Journal of Research & Method in Education, 41(3), 342-352. doi: https://doi.org/10.1080/1743727X.2017.1307957
Bloomberg, L. D., & Volpe, M. (2016). Completing your qualitative dissertation: A road map from beginning to end. Thousand Oaks, CA: SAGE.
Frith, H., Riley, S., Archer, L., & Gleeson, K. (2005). Imag(in)ing visual methodologies. Qualitative Research in Psychology, 2(3), 187-198. doi: https://doi.org/10.1191/1478088705qp037ed
Guillemin, M. (2004). Understanding illness: Using drawings as a research method. Qualitative Health Research, 14(2), 272-289. doi: https://doi.org/10.1177/1049732303260445
Harris, A., & Guillemin, M. (2012). Developing sensory awareness in qualitative interviewing: A portal into the otherwise unexplored. Qualitative Health Research, 22(5), 689-699. doi: https://doi.org/10.1177/1049732311431899
Kharel, D. (2015). Visual ethnography, thick description and cultural representation. Dhaulagiri Journal of Sociology and Anthropology, 9. 147-160. doi: https://doi.org/10.3126/dsaj.v9i0.14026
Kilburn, D., & Earley, J. (2015). Disqus website-based commenting as an e-research method: Engaging doctoral and early-career academic learners in educational research. International Journal of Research & Method in Education, 38(3), 288-303. doi: https://doi.org/10.1080/1743727X.2015.1026253
Kuschnir, K. (2016). Ethnographic drawing: Eleven benefits of using a sketchbook for fieldwork. Visual Ethnography Journal, 5(1). 103-134. doi: 10.12835/ve2016.1-0060
LeCompte, M. D., & Preissle, J. (2003). Ethnography and qualitative design in educational research. San Diego, CA: Academic Press.
Legge, M. F., & Smith, W. (2014). Teacher education and experiential learning: A visual ethnography. Australian Journal of Teacher Education, 39(12). Retrieved from https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ1047070.pdf
Lomax, H. J. (2012). Shifting the focus: Children’s image-making practices and their implications for analysis. International Journal of Research & Method in Education, 35(3), 227-234. doi: https://doi.org/10.1080/1743727X.2012.713932
MacDougall, D. (1998). Transcultural cinema. Princeton: Princeton University Press.
McGuigan, J. (1997). Cultural methodologies. London: SAGE. doi: https://doi.org/10.4135/9781446250396.n1
Mitchell, C., Theron, L., Stuart, J., Smith, A., & Campbell, Z. (2011). Drawings as research method. In L. Theron, C. Mitchell, A. Smith, & J. Stuart (Eds.), Picturing research: Drawings as visual methodology (pp. 19-36). Rotterdam, The Netherlands: Sense. doi: https://doi.org/10.1007/978-94-6091-596-3_2
O’Brien, V., Dhuffar, M., & Griffiths, M. (2014). Collaborative visual ethnography: Practical issues in cross-cultural research. SAGE Research Method Cases. doi: https://doi.org/10.4135/978144627305014533924
Pink, S. (2012). Advances in visual methodology. In S. Pink (Ed.), Advances in visual methodology (pp. 3-16). London: SAGE. doi: https://doi.org/10.4135/9781446250921
Pink, S. (2013). Doing visual ethnography. Thousands Oaks, CA: SAGE.
Reeves, S., Kuper, A., & Hodges, B. D. (2008). Qualitative research methodologies: Ethnography. BMJ: British Medical Journal, 337(7668), 512-514. doi: https://doi.org/10.1136/bmj.a1020
Schembri, S., & Boyle, M. V. (2013). Visual ethnography: Achieving rigorous and authentic interpretations. Journal of Business Research. 66(9), 1251-1254. doi: https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2012.02.021
Tobin, J., & Hsueh, Y. (2007). The poetics and pleasures of video ethnography of education. In R. Goldman, R. Pea, B. Barron, & S. J. Derry (Eds.), Video research in the learning sciences (pp.77-92). NY: Lawrence Erlbaum Associates.
Xu, L., Widjaja, W., & Ferguson, J. (2018). Seeing through the eyes of the teacher? Investigating primary school teachers’ professional noticing through a video-based research methodology. International Journal of Research & Method in Education. doi: https://doi.org/10.1080/1743727X.2018.1499016
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons:
The articles published by Educare Electronic Journal can be shared with a Licença Creative Commons : 
