Motivação dos estudantes do ensino médio em atividades de paisagem sonora: Um estudo quase experimental em um contexto de vulnerabilidade social
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.23-2.18Palavras-chave:
motivación, educación musical, teoría de la autodeterminación, paisaje sonoro, necesidades psicológicas innatas, actitud laboral.Resumo
A teoria da autodeterminação (TAD) afirma que o comportamento autodeterminado depende da satisfação de três necessidades psicológicas inatas: autonomia, competência e afiliação. Neste estudo, procuramos estabelecer o comportamento demonstrado por seis equipes de estudantes do ensino médio ao desenvolver atividades criativas ligadas à paisagem sonora, no contexto do tema da música no sistema educacional chileno. A pesquisa quase experimental propõe-se desde a pedagogia hermenêutica, já que considera a interação que existe entre a musicologia e a intervenção didática para interpretar o comportamento das pessoas estudantes desde a TAD. Posterior a análise qualitativa dos dados segue a triangulação de vários instrumentos, como entrevistas focais e técnicas de observação direta. Segundo os resultados, a maioria de participantes não mostra comportamentos autodeterminados durante a atividade criativa depois de se submeter a pressões internas ou externas dentro de suas equipes. Em conclusão, a autodeterminação depende da satisfação das três necessidades psicológicas inatas.
Referências
Ángel-Alvarado, R., Wilhelmi, M. R. y Belletich, O. (Agosto, 2017). Design-based research for Music Education: Didactical engineering. Trabajo presentado en la European Conference Educational Research, Copenhague. Recuperado de http://www.eera-ecer.de/ecer-programmes/conference/22/contribution/40777/
Aróstegui, J. L. (2014). Fundamentos del currículo para la educación musical. En J. L. Aróstegui (Ed.), La música en educación primaria: Manual de formación del profesorado (pp. 19-44). Madrid: Dairea.
Belletich, O. y Wilhelmi, M. R. (2012). Estrategia de enseñanza-aprendizaje por acción razonada. Transmisión y adquisición del modelo educativo y de los criterios pedagógicos en educación infantil. En P. Miralles y A. B. Mirete (Eds.), La formación del profesorado en educación infantil y educación primaria (pp. 315-322). Murcia: Universidad de Murcia.
Burnard, P. (2016). Problematizing what counts as knowledge and the production of knowledges in music. En E. Georgii-Hemming, P. Burnard y S.-E. Holgersen (Eds.), Professional knowledge in music teacher education (pp. 97-108). Nueva York, NY: Routledge.
Deci, E. L. y Ryan, R. M. (1980). Self-determination theory: The iteration of psychophysiology and motivation. Psychophysiology, 17(3), 321.
Deci, E. L. y Ryan, R. M. (2000). The “what” and “why” of goal pursuits: Human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227-268. doi: http://dx.doi.org/10.1207/S15327965PLI1104_01
Deci, E. L., Ryan, R. M., Gagné, M., Leone, D. R., Usunov, J. y Kornazheva, B. P. (2001). Need satisfaction, motivation, and well-being in the work organizations of a former eastern bloc country: A cross-cultural study of self-determination. Personality and Social Psychology Bulletin, 27(8), 930-942. doi: https://doi.org/10.1177/0146167201278002
Epstein, S. (1998). Constructive thinking: The key to emotional intelligence. Westport: Praeger.
Evans, P. (2015). Self-determination theory: An approach to motivation in music education. Musicae Scientiae, 19(1), 65-83. doi: https://doi.org/10.1177/1029864914568044
Fernet, C., Guay, F. y Senécal, C. (2004). Adjusting to job demands: The role of work self-determination and job control in predicting burnout. Journal of vocational behavior, 65(1), 39-56. doi: https://doi.org/10.1016/S0001-8791(03)00098-8
Gagné, M. y Deci, E. L. (2005). Self-determination theory and work motivation. Journal of Organizational Behavior, 26(4), 331-362. doi: https://doi.org/10.1002/job.322
Gagné, M. (2009). A Model of knowledge-sharing motivation. Human Resource Management, 48(4), 571-589. doi: https://doi.org/10.1002/hrm.20298
Gagné, M., Forest, J., Vansteenkiste, M., Crevier-Braud, L., Van den Broeck, Aspeli, A.-K., … Westbye, C. (2014). The multidimensionnal work motivation scale: Validation evidence in seven languages and nine countries. European Journal of Work and Organizational Psychology, 24(2), 178-196. doi: https://doi.org/10.1080/1359432X.2013.877892
Georgii-Hemming, E. y Lilliedahl, J. (2014). Why “what” matters: On the content dimensions of music didactics. Philosophy of Music Education Review, 22(2), 132-155. doi: https://doi.org/10.2979/philmusieducrevi.22.2.132
Haerens, L., Aelterman, N., Van den Berghe, L., De Meyer, J., Soenens, B. y Vansteenkiste, M. (2013). Observing physical education teachers’ need-supportive interactions in classroom setting. Journal of sport & exercises psychology, 35(1), 3-17. doi: https://doi.org/10.1123/jsep.35.1.3
Legault, L., Green-Demers, I. P. y Pelletier, L. (2006). Why do high school students lack motivation in the classroom? Toward an understanding of academic amotivation and the role of social support. Journal of Educational Psychology, 98(3), 567-582. doi: https://doi.org/10.1037/0022-0663.98.3.567
Parker, S. L., Jimmieson, N. L. y Amiot, C. E. (2010). Self-determination as a moderator of demands and control: Implications for employee strain and engagement. Journal of Vocational Behavior, 76(1), 52-67. doi: https://doi.org/10.1016/j.jvb.2009.06.010
Ryan, R. (1993). Agency and organization: Intrinsic motivation, autonomy and the self in psychological development. En J. E. Jacobs (Ed.), Nebraska symposium on motivation 1992: Developmental perspectives on motivation (Vol. 40, pp. 1-56). Lincoln: University of Nebraska Press.
Ryan, R. (1995). Psychological needs and the facilitation of integrative processes. Journal of Personality, 63(3), 397-427. doi: https://doi.org/10.1111/j.1467-6494.1995.tb00501.x
Ryan, R. M., Kuhl, J. y Deci, E. L. (1997). Nature and autonomy: An organizational view of social and neurobiological aspects of self-regulation in behavior and development. Development and Psychopathology, 9(4), 701-728. doi: https://doi.org/10.1017/S0954579497001405
Ryan, R. M. y Deci, E. L. (2000). Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-Being. American Psychologist, 55(1), 68-78. doi: https://doi.org/10.1037/0003-066X.55.1.68
Ryan, R. M. y Deci, E. L. (2002). An overview of self-determination theory: An organismic-dialectical perspective. En E. L. Deci y R. Ryan (Eds.), Handbook of self-determination research (pp. 3-33). Rochester: University of Rochester Press.
Salanova, M., Hontangas, P. y Peiró, J. (2007). Motivación laboral. En J. M. Peiró y F. Prieto (Eds.), Tratado de psicología del trabajo. Vol 1: La actividad laboral en su contexto (pp. 215-249). Madrid: Síntesis.
Sicherl, B., Kordeš, U. y Holcar, A. (2017). Assessment for learning in music education in the Slovenian context – from punishment or reward to support. Music education research, 19(1), 17-28. doi: https://doi.org/10.1080/14613808.2015.1077800
Silva, M., Marques, M. M. y Teixeira, P. J. (2014). Testing theory in practice: The exampled of self-determination theory-based interventions. The European Health Psychologist, 16(5), 171-180. Recuperado de http://www.ehps.net/ehp/index.php/contents/article/view/ehp.v16.i5.p171/9
Van den Broeck, A., Vansteenkiste, M., De Witte, H., Soenens, B. y Lens, W. (2010). Capturing autonomy, competence, and relatedness at work: Construction and initial validation of the work-related basic need satisfaction scale. Journal of occupational and organizational psychology, 83(4), 981-1002. doi: https://doi.org/10.1348/096317909X481382
Su, Y.-L. y Reeve, J. (2011). A meta-analysis of the effectiveness of intervention programs designed to support autonomy. Educational psychology review, 23(1), 159-188. doi: https://doi.org/10.1007/s10648-010-9142-7
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: