A influência da experiência na modelagem das representações sociais sobre a relação família-escola em estabelecimentos de ensino rural na região Ñuble, Chile
DOI:
https://doi.org/10.15359/ree.23-3.4Palavras-chave:
família, escola, agentes, experiência, mundo ruralResumo
O trabalho apresenta a influência contida na experiência dos agentes na modelagem da representação que possuem sobre a relação família-escola no contexto rural. O objetivo do estudo é reconhecer as representações sociais que professores e famílias possuem sobre à relação família-escola. A metodologia utilizada corresponde à qualitativa através do método sociofenomenológico, a técnica de produção de dados é a entrevista semiestruturada. A pesquisa é realizada em 10 escolas rurais pertencentes à região Ñuble, no Chile. Um total de 16 professores e 36 pessoas apoderadas foram entrevistados; os dados foram analisados por análise semântica. Os resultados mostram que a experiência de vida dos sujeitos agentes provoca influência na representação que eles têm sobre a relação família-escola e o papel que cada sujeito agente participante lhe atribui. Do corpo docente, há uma distinção entre as concepções derivadas da experiência docente, as experiências pessoais e o conhecimento acabado do contexto. Por sua vez, as famílias reconhecem a influência da experiência derivada do ciclo de vida familiar, diferenciando as pessoas apoderadas pela primeira vez e as que são responsáveis pelo cuidado dos netos e netas. A título de conclusão, a influência da experiência como modeladora das representações que professores e famílias possuem sobre a relação família-escola e o papel que cada sujeito possui é dada pela confluência dos múltiplos mundos vividos pelos sujeitos agentes interpelados.
Referências
Abric, J.-C. (2001). Las representaciones sociales: Aspectos teóricos. En J.-C. Abric (Direc.), Prácticas sociales y representaciones (pp. 11-32). México: Coayacán.
Bourdieu, P. y Passeron, J. (1979). La reproducción. Elementos para una teoría del sistema de enseñanza. Barcelona: Laia.
Calvo, M. I., Verdugo, M. Á. y Amor, A. M. (2016). La participación familiar es un requisito imprescindible para una escuela inclusiva. Revista Latinoamericana de Educación Inclusiva, 10(1), 99-113. doi: https://doi.org/10.4067/S0718-73782016000100006
Cárcamo-Vásquez, H. (2015). Ciudadanía y educación. Imágenes sobre la formación para la ciudadanía en la escuela y sus procesos de configuración. Concepción, Chile: UBB.
Cárcamo-Vásquez, H. (2016). Microcentros de escuelas rurales de la provincia de Ñuble, Chile: Representaciones que posee el profesorado respecto a de su impacto en el quehacer pedagógico en el escenario de la nueva ruralidad. Sinéctica, 47, 1-17. Recuperado de http://www.scielo.org.mx/pdf/sine/n47/2007-7033-sine-47-00010.pdf
Cárcamo-Vásquez y Rodríguez-Garcés, C. (2015). Rol parental educativo: Aproximación a las percepciones que poseen los futuros profesores. Educación y Educadores, 18(3), 456-470. doi: https://doi.org/10.5294/edu.2015.18.3.5
Chinchilla, R. y Jiménez, F. (2015). Necesidades de orientación de padres y madres de colegios académicos diurnos de la Dirección Regional de San José. Actualidades Investigativas en Educación, 15(1), 1-25. doi: https://doi.org/10.15517/aie.v15i1.17630
Colás, P. y Contreras, J. A. (2013). La participación de las familias en los centros de educación primaria. Revista de Investigación Educativa, 31(2), 485-499. doi: https://doi.org/10.6018/rie.31.2.171031
Cuevas. Y. (2012). Apuntes sobre la teoría de representaciones sociales. En R. C. Flores (Coord.), En la búsqueda de los sentidos y significados de la educación ambiental (pp. 21-44). México: Universidad Pedagógica Nacional.
Díaz de Rada, A. (1996). Los primeros de la clase y los últimos románticos. Una etnografía para la crítica de la visión instrumental de la enseñanza. Madrid: Siglo XXI.
Dubet, F. (2010). Sociología de la experiencia. Madrid: Complutense.
Enkvist, I. (2011). La buena y la mala educación. Ejemplos internacionales. Madrid: Encuentro.
Fawaz, M. J. (2015). Una mirada analítica de la provincia de Ñuble desde el sector rural, la mujer y la familia. En B. Umaña (Ed.), Caracterización de la provincia de Ñuble y una propuesta estratégica para el desarrollo del territorio (pp. 181-276). Concepción: UBB.
Jodelet, D. (1986). La representación social: Fenómeno. Concepto y teoría. En S. Moscovici (Comp.), Psicología Social, II. Pensamiento y vida social (pp. 478-494). Barcelona: Paidós.
Lacolla, L. (2015). Representaciones sociales de los estudiantes acerca de las reacciones químicas. En R. Calixto (Coord.), Representaciones sociales en la práctica educativa y en la formación docente (pp.19-34). México: ISCEEM.
Lahire, B. (2004). El hombre plural. Los resortes de la acción. Barcelona: Bellaterra.
Lave, J. y Wenger, E. (2006). Situated Learning. Legitimate peripherical participation. New York: Cambridge University Press.
Moscovici, S. (1979). El psicoanálisis, su imagen y su público. Buenos Aires: Huemul.
Muñoz, C., Ajagan, L., Sáez, G., Cea, R. y Luengo, H. (2013). Relaciones dialécticas antagónicas entre la cultura escolar y la cultura familiar de niños y niñas de contextos vulnerables. Universum, 1(28), 129-148. doi: https://doi.org/10.4067/S0718-23762013000100007
Páez, R. M. (2015). Familia y escuela: Una alianza necesaria en la gestión escolar. Revista Iberoamericana de Educación, 67, 159-180. Recuperado de https://rieoei.org/RIE/article/view/228
Ramírez-Miranda, C. (2014). Critical reflections on the New Rurality and the rural territorial development approaches en Latin America. Agronomía Colombiana, 32(1), 122-129. doi: https://doi.org/10.15446/agron.colomb.v32n1.41218
Rockwell, E. (2009). La experiencia etnográfica. Historia y cultura en los procesos educativos. Buenos Aires: Paidós.
Schilling, C. (2015). La construcción de nuevas interacciones entre familia y escuela: Avanzando hacia una perspectiva comunicativa del espacio escolar. En V. Nogués y A. Precht (Eds.), Nuevas formas de relación en la escuela: Reflexionar y transformar (pp. 195-214). Santiago: Ediciones Universidad Santo Tomás.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- Caso o artigo seja aceito para publicação, os autores permitem a cessão GRATUITA, EXCLUSIVA E INDEFINITA de seus direitos patrimoniais à Universidade Nacional (UNA, Costa Rica). Para obter mais detalhes, consultar a Carta de originalidade e cessão de direitos.
- Direitos de reutilização: a UNA concede aos AUTORS(AS) o direito de reutilizar para qualquer propósito, incluindo o auto arquivo, e a publicação na Internet ou em qualquer website da versão final aprovada e publicada (post print) do artigo, desde que seja feita para fins não lucrativos, não gere trabalho derivado sem autorização prévia e respeite as fontes de autoria.
- A oferta e possível publicação do artigo na Revista Electrónica Educare reger-se-á pelas suas políticas editoriais, pela regulamentação institucional da Universidade Nacional e pela legislação da República da Costa Rica. Além disso, quaisquer divergências futuras de opinião ou disputa serão resolvidas de acordo com os mecanismos de Resolução Alternativa de conflitos e a Jurisdição da Costa Rica.
- Em todos os casos, entende-se que as opiniões emitidas são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a posição e a opinião da Educare, CIDE ou da Universidade Nacional, Costa Rica. Entende-se também que, no exercício da liberdade acadêmica, os autores realizaram um rigoroso processo científico-acadêmico de pesquisa, reflexão e argumentação e que se enquadra na área temática de interesse da Revista.
- Os artigos publicados pela Revista Eletrônica Educare utilizam a Licença Creative Commons: