Uso do tempo nas relações de casal e no exercício da maternidade e da paternidade na Costa Rica: uma análise crítica desde uma perspectiva sociológica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15359/rldh.33-2.5

Palavras-chave:

Desigualdade, Feminismo, Maternidades, Paternidades, Uso do tempo

Resumo

O objetivo foi desenvolver uma análise das assimetrias e lacunas existentes no uso do tempo entre homens e mulheres, tanto na relação de casal como no exercício da maternidade e da paternidade, o que significa rever, por um lado, a realização de tarefas do dia a dia ligadas ao trabalho doméstico não remunerado, cuidados e educação de menores e, por outro lado, o tempo livre dedicado às atividades recreativas, esportivas e de cuidados pessoais. O referencial teórico retoma as contribuições da sociologia e da economia política sexual, onde se problematizam o amor romântico, a maternidade idílica e a maternidade como punição, em contraponto às tendências contemporâneas que refletem sobre a experiência da maternidade prazerosa. Emtermos metodológicos, corresponde a uma pesquisa bibliográfica, onde são utilizadas informações recolhidas pelo Inquérito Nacional de Utilização do Tempo (ENUT) 2017 e outros estudos desenvolvidos a nível nacional. Verifica-se que persiste um contrato social e sexual nas relações conjugais, que coloca a mulher em situação de desvantagem quanto ao uso do recurso mais valioso: o tempo. Uma vez que existem claras assimetrias entre ambos os sexos nos dias
de trabalho não remunerado, cuidado e criação. Isso se baseia na ideia romântica do amor, que trabalha para extrair tempo e energia vital das mulheres, provando que existe uma maternidade supervisionada, mas pouco acompanhada; por fim, são oferecidas algumas reflexões sobre o exercício da maternidade prazerosa e, portanto, da paternidade responsável.

Biografia do Autor

Adriana Salazar Miranda, Universidad Nacional

Licenciada en Sociología por la Universidad Nacional y Máster en Sociología por la Universidad de Costa Rica. Trabaja como académica e investigadora en la Escuela de Sociología de la Universidad Nacional desde el año 2009. Ha trabajado e investigado alrededor de temáticas de la sociología, capitalismo global, socio- logía de la cultura, sociología cultural, museos y museología, gestión cultural, pueblos indígenas, mujeres indígenas, patrimonio, perspectiva de género en los movimientos sindicales, feminismo y violencia. Reside en San José, Costa Rica. Correo electrónico: adriana.salazar.miranda@gmail.com. https://orcid.org/0000-0001-9890-7281    

Carolina Sánchez Hernández, Universidad Nacional

  Licenciada en Sociología y Máster en Estudios de las Mujeres, Géneros y Sexualidades, ambos por la Uni- versidad de Costa Rica. Académica de la Escuela de Sociología de la Universidad Nacional desde el 2017. Investigadora en temáticas de derechos humanos, teorías feministas, análisis de discursos biopolíticos y culturales sobre el género y las sexualidades, así como temáticas vinculadas a la violencia interseccional, la bioética y las metodologías de investigación. Reside en Heredia, Costa Rica. Correo electrónico: carolina.sanchez.hernandez@una.ac.cr .https://orcid.org/0000-0003-4671-5119    

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Publicado

2022-06-23

Como Citar

Uso do tempo nas relações de casal e no exercício da maternidade e da paternidade na Costa Rica: uma análise crítica desde uma perspectiva sociológica. (2022). Revista Latinoamericana De Derechos Humanos, 33(2), 107-128. https://doi.org/10.15359/rldh.33-2.5

Como Citar

Uso do tempo nas relações de casal e no exercício da maternidade e da paternidade na Costa Rica: uma análise crítica desde uma perspectiva sociológica. (2022). Revista Latinoamericana De Derechos Humanos, 33(2), 107-128. https://doi.org/10.15359/rldh.33-2.5

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