Mudança tecnológica endógena e os juros na dinâmica da globalização
DOI:
https://doi.org/10.15359/eys.23-54.3Palavras-chave:
crescimento endógeno, globalização, taxa de juros, produto marginal do capitalResumo
O crescimento econômico global tem sido entendido nas últimas décadas a partir da perspectiva neoclássica da Nova Teoria do Crescimento, que tem um apoio seminal em Romer (1990). Neste trabalho, em primeiro lugar, analisa-se o modelo de Romer (1990) e mostra-se que alguns pressupostos neoclássicos geram inconsistências matemáticas.
Em segundo lugar, para evitar resultados autocontraditórios, substituem-se as suposições questionadas por definições e conceitos teóricos não neoclássicos, o que implica a construção de um novo modelo transformado. Então, definem-se alguns fatos estilizados da globalização e testa-se a capacidade explicativa do modelo transformado, quando se interpreta os fatos a partir desta nova perspectiva.
A conclusão é que há uma melhoria na capacidade explicativa se o modelo teórico tiver as seguintes propriedades: a) a inexistência de um retorno endógeno ao crescimento equilibrado; b) a inexistência da convergência automática global na renda per capita; c) o dinheiro e a taxa de juros, definidos em unidades monetárias fiduciárias, administrados politicamente; d) as preferências temporárias dependem das expectativas sobre o futuro e e) a globalização financeira não é um mercado competitivo.
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