O princípio reflexivo da razão empresarial contemporânea: a competitividade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15359/eys.27-62.1

Palavras-chave:

Neoliberalismo, Gestão, Estratégia, Genealogia, governamentalidade

Resumo

Atualmente, alguns estudos sociais que abordam o neoliberalismo como uma racionalidade tendem a considerar que seu princípio geral é a competição. Isso se deve particularmente ao estudo de Michel Foucault no final dos anos setenta sobre a escola microeconômica do ordoliberalismo alemão. Dessa forma, Foucault abordou a ação competitiva a partir de uma lógica economicista/regulatória do mercado e deixou de lado as teorias sobre a formação de comportamentos empresariais necessários para derrotar o rival. Este último refere-se à gestão estratégica e seu conceito de competitividade que condensa a ideia de fortalecer permanentemente as empresas em busca de vitórias. Busca-se aqui o desenvolvimento de um esquema genealógico da estratégia empresarial para perguntar se é a “competitividade” e não a “concorrência” o princípio reflexivo do neoliberalismo ou da “razão empresarial” contemporânea.

Biografia do Autor

Fernando Francisco Mas, Universidad del Aconcagua, Mendoza, Argentina

Doctor en Ciencias Sociales. Universidad del Aconcagua, Mendoza, Argentina. Correo: fmas@mendoza-conicet.gob.ar, ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3631-5090

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

O princípio reflexivo da razão empresarial contemporânea: a competitividade. (2022). Economía Y Sociedad, 27(62), 1-17. https://doi.org/10.15359/eys.27-62.1

Edição

Seção

Artigos (seção arbitrada)

Como Citar

O princípio reflexivo da razão empresarial contemporânea: a competitividade. (2022). Economía Y Sociedad, 27(62), 1-17. https://doi.org/10.15359/eys.27-62.1

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