Os critérios da Economia do bem-estar são satisfatórios?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15359/eys29-66.1

Palavras-chave:

Economia, política econômica, teoria econômica, microeconomia, economia heterodoxa

Resumo

Historicamente, a economia foi articulada de forma dual, entre ciência e prática, até que recentemente se estabeleceu a separação entre aspectos científicos e normativos. Mesmo assim, é imperativo fazer a transição entre os dois para oferecer soluções para problemas reais, deixando um problema: como fazer isso? A economia do bem-estar surge como um anexo à teoria neoclássica, fornecendo um critério de pretensão objetiva para julgar e comparar escolhas políticas e arranjos sociais. O objetivo deste artigo é unificar os critérios de decisão propostos pela economia do bem-estar e as principais críticas a eles. Para isso, é feita uma revisão teórica e crítica dos postulados da economia do bem-estar e das teorias de equilíbrio geral. A segunda parte apresenta as ideias subjacentes à teoria do bem-estar, mostrando como ela faz a transição entre eficiência e otimalidade, de modo a separar o positivo do normativo. Na terceira parte, são apresentadas revisões críticas da abordagem da economia do bem-estar, desenvolvendo objeções às suas premissas, alegação de objetividade, realidade descritiva e estreiteza. Na quarta parte, a conclusão e a discussão. Conclui-se que, apesar de suas limitações, o critério não deve ser descartado, especialmente em uma sociedade que organiza grande parte de sua atividade econômica por meio do mercado como instituição econômica; mas também não deve ser tomado como um critério final ou definitivo, pois apresenta deficiências.

Referências

Altman, M. (2021). Methodological challenges in Behavioral Economics: Towards a more holistic and empirically rooted economic science. Journal of Behavioral Economics for Policy 5(3), 19-33. Disponible en: https://sabeconomics.org/wordpress/wp-content/uploads/JBEP-5-S3-2.pdf

Brue, S. y Grant, R. (2008). Historia del pensamiento económico. México: CENAGE Learning.

Cadwell, B. (1994). Beyond positivism: Economic Methodology in the Twentieth Century. London, United Kingdom: Taylor & Francis Group.

Cuadrado, J. R. et al. (2001). Política Económica: Objetivos e instrumentos. Madrid: McGraw-Hill Interamericana.

Dussel, E. (2009). Ética de la liberación en la edad de la globalización y la exclusión. Madrid, España: Editorial Trotta, S.A.

Ekelund, R. y Hébert, F. (2006). Historia de la teoría económica y su método. México D.F: McGraw-Hill Interamericana Editores S.A.

Fernández A., Parejo J., Rodríguez L. (2006). Política Económica. Madrid, España: McGraw Hill

Gravelle, H, y Rees, R. (2006). Microeconomía. Madrid, España: PEARSON EDUCACIÓN, S. A.

Gruber, J. (2016). Public finance and public policy. New York, US: Worth Publishers.

Herzog, S. (1950). Tres siglos de pensamiento económico. México: Fondo de Cultura Económica.

Hinkelamert, F. (1970). Ideologías del desarrollo y dialéctica de la historia. Santiago, Chile: Nueva Universidad.

Kahneman, D. (2012). Pensar rápido, pensar despacio. Barcelona, España: Penguin Random House Grupo Editorial S.A.U.

Kreps, D. (1995). Curso de Teoría Microeconómica. Madrid, España: McGraw-Hill INTERAMERICANA de España, S.A.

Labandeira, X., León, C., Vázquez, M. (2007). Economía ambiental. Madrid, España: Pearson Educación, S.A.

Mora, R. (1-3 de diciembre, 2021). Una interpretación ecologista de la teoría rawlsiana de la justicia [Nuevas perspectivas teóricas y metodológicas sobre la socioeconomía]. V Reunión Iberoamericana de Socioeconomía. Madrid. https://sase.confex.com/sase/5im/meetingapp.cgi/Paper/18595

Muramatsu, R., y Barbieri, F. (2017). Behavioral economics and austrian economics: Lessons for policy and the prospects of nudges. Journal of Behavioral Economics for Policy, 1(1), 73-78. Disponible en: https://www.sabeconomics.org/wordpress/wp-content/uploads/JBEP-1-1-11-F.pdf

Rodríguez, J. (2020). Herencia Institucional y desarrollo. Revista De Política Económica Y Desarrollo Sostenible, 6(1), 1-18. https://doi.org/10.15359/peds.6-1.3

Rodríguez, J. (2022). Medidas económicas del bienestar. Revista De Política Económica Y Desarrollo Sostenible, 7(2), 1-8. https://doi.org/10.15359/peds.7-2.2

Sen, A. (1977). Rational Fools: A Critique of the Behavioral Foundations of Economic Theory. Philosophy & Public Affairs, 6(4), 317-344. Disponible en: http://www.jstor.org/stable/2264946

Sen, A. (1999). Development as freedom. New York: Alfred A. Knopf, Inc.

Sen, A. (2019). La idea de la justicia. Barcelona: Penguin Random House, Grupo Editorial S.A.U.

Varian, H. (2010). Microeconomía intermedia. Barcelona, España: Antoni Bosch, editor, S.A.

Publicado

2024-07-04

Como Citar

Os critérios da Economia do bem-estar são satisfatórios?. (2024). Economía Y Sociedad, 29(66), 1-17. https://doi.org/10.15359/eys29-66.1

Edição

Seção

Artigos (seção arbitrada)

Como Citar

Os critérios da Economia do bem-estar são satisfatórios?. (2024). Economía Y Sociedad, 29(66), 1-17. https://doi.org/10.15359/eys29-66.1

Comentarios (ver términos de uso)

Artigos Semelhantes

1-10 de 123

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 > >>