IGREJA, CAMPESINATO E LUTA PELA TERRA NO BRASIL

Autores/as

  • Marco Antonio Mitidiero Junior Universidade Federal da Paraíba – Brasil., Brasil

Palabras clave:

Igreja Católica, Teologia da Libertação, Luta pela Terra.

Resumen

O presente trabalho objetivou analisar o envolvimento e a participação de um segmento da Igreja Católica na questão agrária brasileira. A histórica forma como a estrutura fundiária está organizada no Brasil, baseada na ilimitada concentração de terra nas mãos de grandes proprietários rurais em detrimento de uma massa de camponeses que se encontram excluídos da possibilidade de possuírem terra para o trabalho e reprodução de sua família, fez com que parte da Igreja, inspirada pela Teologia da Libertação, por meio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), atuasse em defesa dos camponeses e sem terra. A Comissão Pastoral da Terra, formada pela iniciativa de alguns bispos e clérigos, configurou-se em uma organização que incentivou a luta pela reforma agrária e justiça social no campo, apoiando e, muitas vezes, sustentando a organização dos camponeses em movimentos sociais. No caso específico desta pesquisa, privilegiou-se a análise das ações da CPT no Estado da Paraíba, onde ela se particularizou na medida em que sua atuação se desenvolveu mais próxima dos camponeses e dos conflitos gerados pelas demandas de terra, criando momentos em que essa Pastoral assemelha-se a um movimento social. A análise das práticas desta Comissão (CPT-PB) criou a tese Ação territorial da Igreja.

 

Biografía del autor/a

Marco Antonio Mitidiero Junior, Universidade Federal da Paraíba – Brasil.

Doutor em Geografia. Professor da Universidade Federal da Paraíba – Brasil.

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Cómo citar

Mitidiero Junior, M. A. (2012). IGREJA, CAMPESINATO E LUTA PELA TERRA NO BRASIL. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2356

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Mitidiero Junior, M. A. (2012). IGREJA, CAMPESINATO E LUTA PELA TERRA NO BRASIL. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2356

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