“EU NÃO SOU SEM TERRA... MEUS PAIS TÊM TERRA, EU TENHO MAIS TERRA DO QUE ESSAS PESSOAS QUE ME DIZEM”: USO DO TERRITÓRIO PARA ANÁLISE DA IDENTIDADE E DA REFORMA AGRÁRIA NO AGRESTE BAIANO

Autores/as

  • Davi Silva da Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IF Baiano, Campus Bom Jesus da Lapa., Brasil
  • Heron Ferreira Souza Instituto Federal da Bahia, Campus Barreiras., Brasil
  • Lidia Maria Pires Soares Cardel Universidade Federal da Bahia., Brasil

Palabras clave:

território, identidade, reforma agrária.

Resumen

O presente artigo visa trazer reflexões da dissertação de mestrado de título “Aqui é tranquilo, mas meu sonho é lá fora!”, Pertencimento e Identidades: o imaginário dos jovens do Assentamento Ana Rosa - Pojuca / Bahia, onde a categoria território é tratada na perspectiva simbólica, que objetiva valorizar a identidade territorial, o vivido. Assim, no espaço artificializado gerado na criação do assentamento, as relações de poder estabelecidas entre as gerações, recriam uma transitoriedade, gerando uma territorialidade circunscrita para além dos limites do território, onde os (as) jovens, sujeitos de uma (des) territorialização através da chegada das famílias na criação do Assentamento, trazem ao território a noção de ruralidade, circunscrita em proximidade (mas não de anulação) com o urbano. Para tanto, a metodologia de historia oral e oficinas trouxeram para a pesquisa, as falas dos sujeitos envolvidos no processo de re-des-territorialização, ao qual demonstram que o Assentamento cria uma identidade multidimensional, construída no grupo, nas gerações, nas famílias e no lugar, propiciando uma analise do vivido, do percebido e do concebido, gerando um pertencimento, ou seja, uma identificação simbólica com suas raízes culturais e uma criação de novas relações fragmentadas em diferentes territórios e dimensões.

 

Biografía del autor/a

Davi Silva da Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IF Baiano, Campus Bom Jesus da Lapa.

Engenheiro Agrônomo, Especialista em Agricultura Familiar Camponesa e educação do Campo, Mestre em Cultura e Sociedade, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IF Baiano, Campus Bom Jesus da Lapa. 

Heron Ferreira Souza, Instituto Federal da Bahia, Campus Barreiras.

Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB / Campus V. Mestre em Educação e Contemporaneidade pela UNEB / Campus I. Professor do Instituto Federal da Bahia, Campus Barreiras. 

Lidia Maria Pires Soares Cardel, Universidade Federal da Bahia.

Antropóloga. Doutora em Antropologia. Professora da Universidade Federal da Bahia. Coordenadora do Núcleo de Estudos Rurais e Ambientais (NUCLEAR), UFBA.

Descargas

Cómo citar

Silva da Costa, D., Ferreira Souza, H., & Pires Soares Cardel, L. M. (2012). “EU NÃO SOU SEM TERRA... MEUS PAIS TÊM TERRA, EU TENHO MAIS TERRA DO QUE ESSAS PESSOAS QUE ME DIZEM”: USO DO TERRITÓRIO PARA ANÁLISE DA IDENTIDADE E DA REFORMA AGRÁRIA NO AGRESTE BAIANO. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2415

Cómo citar

Silva da Costa, D., Ferreira Souza, H., & Pires Soares Cardel, L. M. (2012). “EU NÃO SOU SEM TERRA... MEUS PAIS TÊM TERRA, EU TENHO MAIS TERRA DO QUE ESSAS PESSOAS QUE ME DIZEM”: USO DO TERRITÓRIO PARA ANÁLISE DA IDENTIDADE E DA REFORMA AGRÁRIA NO AGRESTE BAIANO. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2415