O MANGUEZAL E A SOCIEDADE PERNAMBUCANA-BRASIL

Autores/as

  • Jorge José Araujo da Silva UPE, UNICAP e FAFIRE, Brasil

Palabras clave:

Colonização Brasileira, Pernambuco e a Sociedade do Manguezal Atualmente.

Resumen

Do litoral ao Sertão, o estado brasileiro de Pernambuco teve sua formação territorial relacionada diretamente com a exploração europeia a partir da costa Atlântica Americana. Costa esta tropical, habitada pelos povos indígenas adaptados a floresta.

O ecossistema manguezal vai se adaptar nos estuários. Este, além de permitir um ambiente impar, a transição entre dois grandes sistemas, o continental e o oceânico, é raso, têm correntezas dos rios e marés, temperatura alta, solos instáveis com lama de silte e areias quartzosas. Estas particularidades fazem com que as espécies dos manguezais apresentem adaptações específicas. Enquanto as espécies oceânicas e continentais visitam estes sistemas para acasalamento ou berçário.

A partir da ocupação portuguesa sobre as colinas dá-se início a vila de Olinda. Nas planícies costeiras ocorre a derrubada da floresta, para implantação da monocultura da cana-de-açúcar.

Com a presença holandesa em 1630, Olinda é queimada. Portuguesa, católica e servindo à estratégia de Portugal, logo é destruída. Inicia-se a construção da vila dos Arrecifes, capital do domínio holandês tropical, calvinista, a cidade do conde Maurício de Nassau. Ocupa-se outra geografia, os holandeses dominadores do mar, ocupam os manguezais, com aterros, drenagens, constroem pontes, palácios, sinagoga, observatórios astronômicos. Mandam artistas como Frans Post e Eckalt que pintam o Novo Continente. Na retomada do Recife pelos portugueses em 1654, a capital volta para Olinda até a Guerra dos Mascates 1710.

Hoje temos um cenário de litoral de grande expansão das atividades humanas sobre o manguezal em Pernambuco. Os aterros são constantes, e ocorre acelerada expansão urbana como: condomínios, estradas, indústrias, portos, esgotos sanitários e lixo.

Em todo Estado ocorre degradação nos manguezais o que provoca um descontrole na teia alimentar, inclusive na humana, que em grandes comunidades sobrevivem dos nutrientes pescados nos manguezais.

Biografía del autor/a

Jorge José Araujo da Silva, UPE, UNICAP e FAFIRE

Prof. Dr. UPE, UNICAP e FAFIRE

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Cómo citar

Araujo da Silva, J. J. (2012). O MANGUEZAL E A SOCIEDADE PERNAMBUCANA-BRASIL. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2464

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Araujo da Silva, J. J. (2012). O MANGUEZAL E A SOCIEDADE PERNAMBUCANA-BRASIL. Revista Geográfica De América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2464

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