A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA NO PROCESSO DE REINVENÇÃO DA

Autores

  • Simone Rezende da Silva Universidade de São Paulo, Brasil

Resumo

As comunidades quilombolas no Brasil enfrentam diversos obstáculos na garantia de seus direitos aos seus territórios ancestrais e neste contexto de lutas identidades político/culturais são criadas ou recriadas.
O processo de territorializar-se ou reterritorializar-se impõe a construção de identidades políticas e culturais que entram em conflito com as territorialidades impostas e identidades estabelecidas e, em geral, dominantes no tempo e no espaço.
A recriação  de histórias narradas e recuperadas na bibliografia e em campo remete não só às relações identitárias com o território, remete principalmente a uma do
profunda de perceber-se marginalizado pela história construída pelos dominadores.
Desta forma, a memória  reelaborada, reinventada num patamar de liberdade e luta organizada por seus territórios orienta a conformação de novas identidades, como a de
quilombola.
Assim, esta pesquisa parte dos relatos orais de populações quilombolas para entender as relações existentes entre memória, território e identidade quilombola.

Biografia do Autor

Simone Rezende da Silva, Universidade de São Paulo

 Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física da . E-mail: srezende@usp.br

Como Citar

Rezende da Silva, S. (2012). A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA NO PROCESSO DE REINVENÇÃO DA. Revista Geográfica Da América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2176

Como Citar

Rezende da Silva, S. (2012). A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA NO PROCESSO DE REINVENÇÃO DA. Revista Geográfica Da América Central, 2(47E). https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2176