ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS: UM BREVE HISTÓRICO DO SURGIMENTO DOS PARQUES NACIONAIS E DAS RESERVAS EXTRATIVISTAS

Autores

  • Paulo César Bahia-de-Aguia Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brazil, Brasil
  • Ana Maria Souza-dos-Santos-Moreau Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brazil, Brasil
  • Ednice de Oliveira Fontes Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brazil, Brasil

Palavras-chave:

Unidades de Conservação, Parques Nacionais, Reservas Extrativistas

Resumo

Este artigo tem como principal objetivo apresentar um breve histórico do surgimento dos Parques Nacionais e das Reservas Extrativistas, enquanto modalidades de Áreas Naturais Protegidas. Para a pesquisa foi feito levantamento em fontes bibliográficas e documentais (livros e artigos) sobre o assunto em questão. Tal levantamento permitiu que se traçassem aspectos da importância das áreas naturais protegidas, além de breve histórico do surgimento dos parques nacionais em âmbito mundial, sua transposição para a realidade brasileira, bem como breve histórico do surgimento da figura da reserva extrativista dentro da realidade nacional brasileira. As áreas naturais protegidas têm sido consideradas importante mecanismo, tanto em escala local, quanto regional ou mesmo global, no sentido da preservação de espécies da fauna e da flora, como também na manutenção de suas características genéticas, desempenhando tanto funções ecológicas, quanto cultural, econômica ou mesmo social. Historicamente a criação do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, em 1º de março de 1872 é considerado o marco de criação de áreas naturais protegidas no mundo. No Brasil, influenciado pelas linhas de pensamento norte-americanas sobre o enxergar o papel e a forma de instituição das áreas naturais protegidas, as Unidades de Conservação, em função da sua categoria de manejo, são distinguidas de duas formas: Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável. O extrativismo amazônico se constituiu em uma bandeira de luta para a criação das Reservas Extrativistas. Sua institucionalização veio a se constituir na concretização da histórica luta dos extrativistas da Região da Amazônia Legal, representando uma “alternativa concreta de utilização sustentável da terra e dos recursos florestais”, a exceção dos madeiráveis.

Biografia do Autor

Paulo César Bahia-de-Aguia, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brazil

Geógrafo e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela UESC

Ana Maria Souza-dos-Santos-Moreau, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brazil

Profª. Dra. Titular da UESC. Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais

Ednice de Oliveira Fontes, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brazil

Profª. Dra. Adjunta da UESC. Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais

Referências

Aguiar de, P. C. B. (2011). Transformações socioambientais do Município de Canavieiras (Bahia): Uma análise à influência da Resex. Dissertação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus (BA), 112p.

Burda, C. L., Poletti, M. y Schiavetti, A. (2007). Análise da Cadeia Causal para a Criação de Unidade de Conservação: Reserva Extrativista Marinha de Itacaré - BA. Revista de Gestão Costeira Integrada: Governador Valadare 7(1), 57-67.

Brito, F. de A. y Câmara, J. B. D. (2001). Democratização Gestão Ambiental: em Busca do Desenvolvimento Sustentável. (2 ed.) Petrópolis: Vozes.

Cavalcante, O. P. (1993). A polêmica em torno do conceito de reserva extrativista enquanto atividade econômica sustentável. Universidade

Federal do Acre, Departamento de Economia. Rio Branco.

Chamy, P. (2010). Reservas Extrativistas Marinhas: Um estudo sobre posse tradicional e sustentabilidade. Retirado de: http://www.anppas.

org.br/encontro_anual/encontro1/gt/conhecimento_local/Paula%20

Chamy.pdf

Ciommo, R. C. D. (2007). Turismo, Gênero e Pesquisa Participativa na

Reserva Extrativista Marinha do Corumbau. Caderno Virtual de Turismo 7(2). Retirado de: http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/ojs/

viewarticle.php?id=152

Costa, P. C. (2002). Unidades de Conservação: Matéria-prima do Ecoturismo. São Paulo: Aleph.

Cunha, L. H. de O. (1992). Reservas Extrativistas: Uma Alternativa de

Produção e Conservação da Biodiversidade. São Paulo: NUPAUB/

USP. Retirado de: http://www.usp.br/nupaub/resex.pdf

Diegues, A. C. O. (1996). Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo:HUCITEC.

Diegues, A. C. O. (2003). Sociedades e Comunidades Sustentáveis. São Paulo: NUPAUB/USP. Retirado de: http://www.usp.br/nupaub/comsust1.pdf

Gaston, K. J. et al. (2009). The Ecological Performance of Protected Areas. Retirado de: http://arjournals.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev.ecolsys.39.110707.173529

Matos, F. F. e Irving, M. de A. (2006). O Delta do Parnaíba nos rumos do ecoturismo: um olhar a partir da comunidade local. In S.D.P., Trevizan (Org.) & Colaboradores, Comunidades Sustentáveis a Partir do Turismo com Base Local, pp. 45-61. Ilhéus: Editus.

Ministério do Meio Ambiente. (2004). Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC: Lei nº 9.985, de 18 de julho de

; decreto n° 4.340, de 22 de agosto de 2002. 5 ed. aum. Brasília: MMA/SBF, 56 p.

Rueda, R. P. (1995). Evolução histórica do extrativismo. In J., Murrieta y R. P., Rueda. Reservas Extrativistas, pp. 3-12. Gland, Suíça e Cambridge, Reino Unido: UICN.

Santos dos, P. R. (2003). Desenvolvimento, Democracia e Meio Ambiente: Degradação e Fábula Ambiental no Sul da Bahia. Especiaria, 6, (11/12), 241-262.

Valencio, N. et al. (2003). Plano de Manejo de Resex Mar: o apoio de

maquetes interativas na vocalização dos direitos dos grupos tradicionais. Retirado de: http://www.ds.ufscar.br/laboratorios/

neped-nucleo-de-estudos-e-pesquisas-sociais-em-desastres-1/

valencio-et-al.-plano-de-manejo-de-resex-mar

Como Citar

Bahia-de-Aguia, P. C., Souza-dos-Santos-Moreau, A. M., & Fontes, E. de O. (2013). ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS: UM BREVE HISTÓRICO DO SURGIMENTO DOS PARQUES NACIONAIS E DAS RESERVAS EXTRATIVISTAS. Revista Geográfica Da América Central, 1(50), 195-213. https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/5396

Edição

Seção

Estudos de caso (revisado por pares)

Como Citar

Bahia-de-Aguia, P. C., Souza-dos-Santos-Moreau, A. M., & Fontes, E. de O. (2013). ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS: UM BREVE HISTÓRICO DO SURGIMENTO DOS PARQUES NACIONAIS E DAS RESERVAS EXTRATIVISTAS. Revista Geográfica Da América Central, 1(50), 195-213. https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/5396

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 > >>