ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS: UM BREVE HISTÓRICO DO SURGIMENTO DOS PARQUES NACIONAIS E DAS RESERVAS EXTRATIVISTAS
Palavras-chave:
Unidades de Conservação, Parques Nacionais, Reservas ExtrativistasResumo
Este artigo tem como principal objetivo apresentar um breve histórico do surgimento dos Parques Nacionais e das Reservas Extrativistas, enquanto modalidades de Áreas Naturais Protegidas. Para a pesquisa foi feito levantamento em fontes bibliográficas e documentais (livros e artigos) sobre o assunto em questão. Tal levantamento permitiu que se traçassem aspectos da importância das áreas naturais protegidas, além de breve histórico do surgimento dos parques nacionais em âmbito mundial, sua transposição para a realidade brasileira, bem como breve histórico do surgimento da figura da reserva extrativista dentro da realidade nacional brasileira. As áreas naturais protegidas têm sido consideradas importante mecanismo, tanto em escala local, quanto regional ou mesmo global, no sentido da preservação de espécies da fauna e da flora, como também na manutenção de suas características genéticas, desempenhando tanto funções ecológicas, quanto cultural, econômica ou mesmo social. Historicamente a criação do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, em 1º de março de 1872 é considerado o marco de criação de áreas naturais protegidas no mundo. No Brasil, influenciado pelas linhas de pensamento norte-americanas sobre o enxergar o papel e a forma de instituição das áreas naturais protegidas, as Unidades de Conservação, em função da sua categoria de manejo, são distinguidas de duas formas: Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável. O extrativismo amazônico se constituiu em uma bandeira de luta para a criação das Reservas Extrativistas. Sua institucionalização veio a se constituir na concretização da histórica luta dos extrativistas da Região da Amazônia Legal, representando uma “alternativa concreta de utilização sustentável da terra e dos recursos florestais”, a exceção dos madeiráveis.
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