GEOGRAFIA HUMANISTA: PERCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO ESPACIAL
Palavras-chave:
Geografia Humanista, representação espacial, mapa mental coletivo, lugarResumo
Este artigo tem por objetivo explanar a questão da representação espacial nos estudos da Geografia Humanista confluindo para o processo de mapeamento mental coletivo. Para tanto, foi realizada uma investigação bibliográfica de autores relacionados ao tema como Maurice Merleau-Ponty, YiFu Tuan e Salete Kozel. A investigação indica a necessidade por parte dos estudos humanistas geográficos de materialização das representações sociais, o que pode ocorrer por meio de mapas mentais coletivos. Tais mapas são compostos por signos que, após serem interpretados, revelam valores, identidades e aspirações de grupos de pessoas que caracterizam os lugares.Referências
Almeida, R. D. de., & Passini, E. Y. (1989). O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo, Brasil: Contexto.
Amorim, O. B., Filho. (1992). Os estudos de percepção como a última fronteira da gestão ambiental. Anais do Simpósio ambiental e qualidade de vida na Região Metropolitana de Belo Horizonte e Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Augé, M. (1994). Não Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas, Brasil: Papirus.
Bakhtin, M. (Volochínov, V.) (2002). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, Brasil: Hucitec.
Chambrers, R., & Guijt, I. (1995). DRP: depois de cinco anos, como estamos agora? Revista Bosques, Árvores e Comunidades Rurais, 26, 4-15. Recuperado de: http://comunidades.mda.gov.br/dotlrn/ clubs/redestematicasdeater/metodologiasparticipativas/contents/ file-storage/download/index?version_id=890688
Claval, P. (2001). A geografia cultural. Florianópolis, Brasil: Ed. da UFSC. Gaspar, J. (2001). O retorno da paisagem à geografia: apontamentos místicos. Finisterra 72, 83-99. Recuperado de: http://www.ceg.ul.pt/ finisterra/numeros/2001-72/72_08.pdf
Holzer, W. (1997). Uma discussão fenomenológica sobre os conceitos de paisagem, lugar, território e meio ambiente. Revista Território, 3, 77-85. Recuperado de: http://arquivo.rosana.unesp.br/docentes/guilhermebarros/Geografia%20Geral/Prova/03_6_holzer.pdf
Holzer, W. (2003). O conceito de lugar na geografia cultural-humanista: uma contribuição para a geografia contemporânea. Geographia, 10, 113-123. Recuperado de: http://www.uff.br/geographia/ojs/index. php/geographia/article/view/130/127
Kozel, S. T. (2004). As representações no geográfico. In: Kozel, S., & Mendonça, F. (Orgs.) Elementos de epistemologia da geografia contemporânea (pp. 165-186). Curitiba, Brasil: Ed. UFPR.
Kozel, S. T. (2007). Mapas mentais - uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In Kozel, S., & Gil, S. F., Filho. (Orgs). Da percepção e cognição à representação: reconstruções teóricas da Geografia Cultural e Humanista. São Paulo, Brasil: Terceira Margem – EDUFRO.
Lima, E. L., de. (2007). Do corpo ao espaço: contribuições da obra de Maurice Merleau-Ponty à análise geográfica. Geographia, 18, 65-84.
Lynch, K. (1960). A imagem da cidade. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Malanski, L. M. (2013). Representação do espaço escolar a partir de mapeamento coletivo: uma abordagem da geografia humanista. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geografia. (pp. 118). Recuperado de: http://hdl.handle.net/1884/30505
Merleau-Ponty, M. (1999). Fenomenologia da percepção. São Paulo, Brasil: Martins Fontes.
Mocellim, A. (2009). Lugares, não-lugares, lugares virtuais. Em tese 6 (3), 77-101. Recuperado de: http://www.journal.ufsc.br/index.php/emtese/article/viewArticle /14453
Moreira. M. A. (2005). Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Revista Chilena de Educação Científica, 4(2): 38-44.
Nuere, S. (2000). ¿Qué es la cartografia mental? Arte, Individuo y Sociedad, 12, 229 – 239. Recuperado de: http://revistas.ucm.es/bba/11315598/ articulos /ARIS0000110229A. PDF
Pallasmaa, J. (2011). Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre, Brasil: Bookman.
Porteous, D. J. (1988). Topocide: the annihilation of place. In Eyeles, J., & Smith, D. (Orgs.) Quantitative Methods in Geography. Cambridge, EUA: Polity Press.
Ribeiro, J. C., & Lima, L. B. (2011). Mapas colaborativos digitais e (novas) representações sociais do território: uma relação possível. Ciberlegenda, 25, 38-47. Recuperado de: http://www.uff.br/ciberlegenda/ojs/index. php/revista/article/view/469
Schmid, A. L. (2005). A idéia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba, Brasil: Pacto Ambiental.
Seemann, J. (2010). Cartografia e cultura: abordagens para a geografia cultural. In: Rosendahl, Z., & Correa, R. L. (Org.). Temas e caminhos da geografia cultural, 1, 115-156.
Seemann, J. (2003). Mapas e percepção ambiental: do mental ao material e vice-versa. OLAM: Ciência e Tecnologia, 1(3), 200 – 223.
Simielli, M. E. R. (1999). Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. (Org). A geografia na sala de aula. São Paulo, Brasil: Contexto, pp. 92-108.
Tuan, Y. (1980). Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo, Brasil: Difel. Tuan, Y. (1983). Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo, Brasil: Difel.
Tuan, Y. (1998). Escapism. Baltimore, EUA: The Johns Hopkins University Press.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Política proposta para revistas que oferecem Acesso Aberto
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Os autores mantêm os direitos autorais e garantem à revista o direito de ser a primeira publicação do trabalho, sob a Licença Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es, que permite que outros compartilhar com reconhecimento da autoria do trabalho e da publicação inicial nesta revista.
b. Os autores podem estabelecer separadamente acordos adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado na revista (por exemplo, colocá-la em repositório institucional ou publicá-la em livro), com reconhecimento de sua publicação inicial nesta revista. Esses acordos adicionais devem respeitar os termos da licença: ou seja: não envolver lucro e compartilhar com a mesma licença.
c. Os autores são incentivados a arquivar a versão/PDF pós-impressão ou do editor em repositórios de acesso aberto.