Participação, representatividade e democracia. Movimentos sociais na construção de sistemas éticos e políticos modernos na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.15359/rnh.12-2.20289Palavras-chave:
ética, movimentos sociais, partidos políticos, sistema políticoResumo
Introdução. Atualmente, os movimentos sociais são vistos como atores-chave no desenvolvimento da política global. Seu surgimento repentino nessa esfera é uma evidência do surgimento de formas novas, alternativas e necessárias de organização social. Sua intervenção é marcada por uma aura de mudança e restituição de direitos. Na América Latina, esses coletivos surgem do descontentamento popular e como um contrapeso aos partidos políticos, revelando uma lacuna estrutural nas chamadas democracias representativas. Objetivo. Nesse contexto, o estudo busca analisar a importância dos movimentos sociais na construção de sistemas ético--políticos modernos. Metodologia. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa baseada em uma revisão da literatura a partir de uma base conceitual e categórica. Os conceitos abordados incluem sistemas políticos, crise de representação e pluralidade de identidades, enquanto as categorias incluem a democratização do
poder, a perda de legitimidade das estruturas políticas tradicionais e o reconhecimento da diversidade. Resultados. Os movimentos sociais contribuíram para a reconfiguração das relações de poder, promovendo maior inclusão, justiça e sustentabilidade democrática, como consequência da desconfiança nas instituições e nas estruturas de governança. Conclusões. Conclui-se que os movimentos sociais
são um elemento-chave no desenvolvimento das chamadas democracias modernas na América Latina, pois sua participação gera espaços de representação e agência
para grupos social e historicamente excluídos na América Latina.
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