O CRESCIMIENTO E A SOBREVIVÊNCIA DO MEXILHÃO DE ÁGUA DOCE, ANODONTITES TRAPESIALIS (LAMARCK 1819), EM UM SISTEMA DE FLUXO CONTÍNUO EM LONGO PRAZO
DOI:
https://doi.org/10.15359/revmar.3.3Palavras-chave:
Mexilhão de água doce, Mycetopodidae, sistema de aquicultura, manejo de reprodutores, biodiversidade.Resumo
Assim como outras espécies de amêijoas de água doce, Anodontites trapesialis encontra-se em perigo e ameaçada de extinção. O cultivo artificial foi muito recomendado nos planos de recuperação como uma estratégia para melhorar as cifras de população em declive, assim como a reintrodução de espécies a lugares dentro de suas faixas históricas. Nosso estudo compara dois métodos de manejo de animais adultos, enterrados e suspensos, com um enfoque no crescimento e a sobrevivência de A. trapesialis em um ambiente de cativeiro. Os animais foram alimentados com Chlamydomonas spp. Ao comparar as porcentagens de peso corporal (concha e tecido mole) depois de 120 dias, um aumento médio de 2.1% observou-se no grupo suspenso e uma perda média de 1.4% no grupo enterrado. Os animais suspensos tiveram melhores taxas de sobrevivência do que aqueles que foram enterrados. A informação proporcionada pode ser de especial interesse para o desenvolvimento das futuras medidas de conservação para esta e outras espécies semelhantes em perigo de extinção.
Referências
Amaral, A. C. Z., Ribeiro, C. V., Mansur, M. C. D., Santos, S .B., Avelar, W. E. P., Matthews-Cascon, H., Leite, F. P. P., Melo, G. A. S., Coelho, P. A., Buckup, G. B., Buckup, L., Ventura, C. R. R. & Tiago, C. G. (2008). A situação de ameaça dos invertebrados aquáticos no Brasil. In A. B. M. Machado, G. M. Drummond, & A. P. Paglia (Eds.), Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção (pp.157-301). Ministério do Meio Ambiente, Brasília, Brasil.: Série Biodiversidade 19.
Araujo, R., Quirós, S. M., & Ramos, M. A. (2003). Laboratory propagation and culture of juveniles of the endangered freshwater mussel Margaritifera auricularia (Spengler, 1793). J. Conchol., 38(1), 53-60.
Beck, K. M. (2001). Development of an algal diet for rearing juvenile freshwater mussels (Unionidae). Unpublished master´s thesis, Virginia Polytechnic Institute and State University, Blacksburg, Virginia.
Buddensiek, V. (1995). The culture of juvenile freshwater pearl mussels Margaritifera margaritifera L. in cages: A contribution to conservation programmes and the knowledge of habitat requirements. Biol. Conserv., 74, 33-40.
Callil, C. T. & Mansur, M. C. D. (2007). Gametogênese e dinâmica da reprodução de Anodontites trapesialis (Lamarck 1819) no lago Baía do Poço, planície de inundação do rio Cuiabá, Mato Grasso, Brasil. Rev. Bras. Zool., 24(3), 825-840.
Dimock, R. V. (2000). Oxygen consumption by juvenile Pyganodon cataracta (Bivalvia: Unionidae) in response to declining oxygen tension. In R. A. Tankersley, D. I. Warmolts, G. T. Watters, B. J. Armatage, P. D. Johnson, & R. S. Butler (Ed.), Freshwater Mollusk Symposium Proceedings (pp. 1-8). Ohio. USA.: Ohio Biological Survey, Columbus.
Gatenby, C. M., Parker, B. C., & Neves, R. J. (1997). Growth and survival of juvenile rainbow mussels, Villosa iris (Lea, 1829) (Bivalvia: Uniondoidea), reared on algal diets and sediment. Am. Malacol. Bull., 14, 57-66.
Gosling, E. (2003). Bivalve molluscs: biology, ecology and culture. Malden, USA.: Blackwell Publishing.
Henley, W. F. (2002). Evaluation of diet, gametogenesis and hermaphroditism in freshwater mussels (Bivalvia: Unionidae). Unpublished doctoral dissertation, Virginia Polytechnic Institute and State University, Blacksburg, Virginia.
Henley, W. F., Zimmerman, L. L., Neves, R. J., & Kidd, M. R. (2001). Design and evaluation of recirculating water systems for maintenance and propagation of freshwater mussels. N. Am. J. Aquac., 63, 144-155.Hudson, R. G. & Isom, B. G. (1984). Rearing juveniles of the freshwater mussels (Unionidae) in a laboratory setting. Nautilus, 98(4), 129-135.
Hurlbert, S. H. (1984). Pseudoreplication and the design of ecological field experiments. Ecol. Monogr., 54(2), 187-211.
Jones, J. W., Mair, R. A., & Neves, R. J. (2005). Factors affecting survival and growth of juvenile freshwater mussels cultured in recirculating aquaculture systems. N. Amer. J. Aquac., 67, 210-220.
Jones, J. W. & Neves, R. J. (2002). Life history and propagation of the endangered fanshell pearlymussel, Cyprogenia stegaria Rafinesque (Bivalvia: Unionidae). J. N. Amer. Benthol. Soc., 21, 76-88.
Martel, P., Kovacs, T., Voss, R., & Megraw, S. (2003). Evaluation of caged freshwater mussels as an alternative method for environmental effects monitoring (EEM) studies. Environ. Poll., 124, 471-483.
McIvor, A. L. (2004). Freshwater mussels as biofilters. Unpublished doctoral dissertation, Department of Zoology, University of Cambridge.
Nichols, S. J. & Garling, D. (2000). Food-web dynamics and trophic level interactions in a multispecies community of freshwater unionids. Can. J. Zool., 78, 871-882.
O´Beirn, F. X., Neves, R. J., & Steg, M. B. (1998). Survival and growth of juvenile freshwater mussels (Unionidae) in a recirculating aquaculture system. Am. Malacol. Bull., 14(2), 165-171.
Ramírez, C. A. P. (2005). Evaluación del efecto de la exposición al aire sobre la sobrevivencia de Diplodon chilensis (GRAY, 1828) en la relocalización como estrategia de conservación y manejo de la biodiversidad. Unpublished graduate thesis. Universidad Católica de Temuco.
Riley, J. & Edwards, P. (1998). Statistical aspects of aquaculture research: pond variability and pseudoreplication. Aquac. Res., 29(4), 281-288.
Simone, L. R. L. (1994). Anatomical characters and systematics of Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819) from South America (Mollusca, Bivalvia, Unionoida, Muteloida). Studies on Neotrop. Fauna Environm., 29(3), 169-185.
Smart, T. S., Riley, J., & Haylor, G. (1997). Eliminating pond differences with cross-over designs. Aquac. Res., 28(8), 621-627.
Smart, T. S., Riley, J., & Edwards, P. (1998). Statistical aspects of aquaculture research: sample sizes for pond experiments. Aquac. Res., 29, 373-379.
Yeager, M. M., Cherry, D. S., & Neves, R. J. (1994). Feeding and burrowing behaviors of juvenile rainbow mussels, Villosa iris (Bivalvia: Unionidae). J. N. Am. Benthol. Soc., 13(2), 217-222.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Condições gerais
Revista Ciencias Marinas y Costeras por Universidad Nacionalestá sob uma licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 Costa Rica.
A revista é hospedada em repositórios de acesso aberto, tais como o Repositorio Institucional de la Universidad Nacional, em Repositorio Kimuk de Costa Rica y la Referencia.
A fonte editorial da revista deve ser reconhecida. Use o identificador doi da publicação para este fim.
Política de auto-arquivamento: A revista permite o auto-arquivamento de artigos em sua versão revisada, editada e aprovada pelo Conselho Editorial da Revista para que eles estejam disponíveis em Acesso Aberto através da Internet. Mais informações no link a seguir: https://v2.sherpa.ac.uk/id/publication/28915