Segurança e Violência na América Latina na Segunda Metade do Século XX Militarismo na América Latina e a Guerra Fria

Autores

  • Maite Cristina Lopez Loría Universidad Nacional, Costa Rica

DOI:

https://doi.org/10.15359/tdna.35-66.5

Palavras-chave:

Conselho de Segurança, política externa dos EUA, guerra de baixa intensidade, Estados terroristas, violência estrutural, imperialismo

Resumo

Este artigo explora a doutrina de segurança e sua reformulação - guerra de baixa intensidade (LIW) - como estratégias baseadas na necessidade territorial e política dos EUA de permanecer no poder em detrimento das possibilidades de autogestão da América Latina, que conseguiram se impor à Nossa América devido a um velho militarismo crioulo e a uma sociedade de classes fragmentada, cujas relações de poder verticais e destrutivas estão enraizadas na construção de estados-nação. Esta classe latino-americana e esta historicidade imperialista levou à destruição de comunidades, culturas e à exploração de recursos e povos, através da impunidade exercida pelos Estados terroristas e da institucionalização da violência estrutural em Nossa América. A institucionalização do terror, a manipulação das massas, o deslocamento de milhares de pessoas, o genocídio institucional, a adoção de todas as ferramentas do progresso e o absoluto fracasso dos Estados como coesos socioculturais e promotores da paz levam à construção de uma cultura latino-americana de violência.   Apesar das medidas intercontinentais e da aplicação das políticas de Mano Dura ou da Guerra às Drogas, os resultados têm sido negativos e as consequências têm aprofundado as redes do crime organizado, a violência, a crise econômica dos Estados e a desconfiança neles. Assim, a violência na América Latina não pode ser medida regionalmente ou combatida unilateralmente; pelo contrário, deve ser tratada localmente com um esforço estatal e comunitário que seja interdependente.

Biografia do Autor

Maite Cristina Lopez Loría, Universidad Nacional

Maestría Estudios Latinoamericanos

Instituto de Estudios Latinoamericanos

Universidad Nacional

Referências

Álvarez, A. M. et al. (2007, julio-diciembre). Difusión transnacional de identidades juveniles en la expansión de las maras centroamericanas. Perfiles Latinoamericanos, (30), 101-122

Álvarez, M. (2018, julio-diciembre). Los terrorismos a la tica. Casos y relatos que vinieron a mí. Temas de Nuestra América, Revista de Estudios Latinoamericanos 34 (64),67-81. DOI: https://doi.org/10.15359/tdna.34-64.5

Barrios, M. A. (2016). Geopolítica de la seguridad: crimen organizado y globalización. Alainet. Recuperado de : https://www.alainet.org/es/articulo/181036

Calloni, S. (1994). Los Archivos del Horror. CovertAction. Recuperado de: http://www.derechos.org/nizkor/doc/condor/calloni.html

Cuevas, R. (2012). Cultura y violencia: la cultura de la violencia. En De banana republics a repúblicas maquileras - La cultura en Centroamérica en tiempos de globalización neoliberal (1990-2010) (pp.141-186). San José: Editorial EUNED.

Elbaum, J. (2018). La larga marcha del hambre: éxodos del naufragio neoliberal. Sur y Sur, recuperado de: http://www.surysur.net/la-larga-marcha-del-hambre-exodos-del-naufragio-neoliberal/

Guedes, A. et al. (2014, enero-marzo). Violencia contra las mujeres en Latinoamérica y el Caribe. Foreign Affairs Latinoamerica, 14 (1), 40-48.

Jaitman, L. (2017). Crimen conlleva altos costos sociales, públicos y privados en América Latina y el Caribe: Estudio BID. Comunicados de prensa, Banco Interamericano de Desarrollo. Recuperado de: https://www.iadb.org/es/noticias/comunicados-de-prensa/2017-02-03/cuanto-le-cuesta-el-crimen-a-america-latina%2C11714.html

Kreibohm, P. (2008, enero-marzo). la doctrina de la guerra de baja intensidad: la formulación de una nueva categoría de conflicto. Padeceme, (17), 73-84.

Leal, F. (2003, junio). La doctrina de seguridad nacional: materialización de la Guerra Fría en América del Sur. Revista de Estudios Sociales, (5), 74-87.

Rojas, F. (2008). Globalización y violencia en América Latina: debilidad estatal, inequidad y crimen organizado inhiben el desarrollo humano. Universidad para La Paz.

Solís, J. M. y Moriconi, M. (2018). La violencia letal en América Latina: un flagelo heterogéneo pero generalizado. En Atlas de la violencia en América Latina (pp. 13-105). México: Universidad Autónoma de San Luis Potosí.

Segato, R. (2018). La Violencia contra las mujeres es sobre las mujeres contra la vida. Diálogo con Rita Segato. Fundación Rosa Luxemburgo. Biodiversidad: Recuperado de: http://www.biodiversidadla.org/Documentos/La_violencia_contra_las_mujeres_es_sobre_las_mujeres_contra_la_vida._Dialogo_con_Rita_Segato

Sweedler, A. (S.f.) La política de seguridad de Estados Unidos en la post Guerra Fría.

Woo, O. (2007, enero-abril). La migración: un asunto de seguridad nacional en Estados Unidos en el siglo XXI. México y la Cuenca del Pacífico, 10 (28), 43-52.

Publicado

2020-03-11

Como Citar

Segurança e Violência na América Latina na Segunda Metade do Século XX Militarismo na América Latina e a Guerra Fria. (2020). Temas De Nuestra América Revista De Estudios Latinoamericanos, 35(66), 75-90. https://doi.org/10.15359/tdna.35-66.5

Edição

Seção

REFLEXIÓN POLÍTICA (sección arbitrada)

Como Citar

Segurança e Violência na América Latina na Segunda Metade do Século XX Militarismo na América Latina e a Guerra Fria. (2020). Temas De Nuestra América Revista De Estudios Latinoamericanos, 35(66), 75-90. https://doi.org/10.15359/tdna.35-66.5

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 > >>