O estudo do nosso passado pré-histórico a partir de uma perspectiva de género
DOI:
https://doi.org/10.15359/tdna.36-68.2Palavras-chave:
Arqueologia, povos pré-hispânicos, perspectiva de gênero, ciências históricas, América LatinaResumo
<p>O objetivo da pesquisa apresentada é analisar e refletir sobre o viés androcêntrico</p>
<p style="text-align: justify;">com que as disciplinas históricas foram constituídas e em particular a arqueologia, uma ciência que estuda sociedades extintas através de suas pegadas materiais; entendendo que, as repercussões do estudo e as interpretações de nosso passado americano causam uma compreensão e um raciocínio em nosso presente. Neste sentido, a arqueologia tem desempenhado um papel de cumplicidade na reprodução e naturalização dos estereótipos de gênero impostos em nossa sociedade, que acabam por criar e legitimar relações assimétricas entre indivíduos e grupos. Ela se baseia em uma pesquisa bibliográfica, focalizada a partir de uma perspectiva de gênero e feminista, cujo objetivo tem sido rever as discussões dentro da arqueologia sobre gênero e como isto se traduz em prática arqueológica e, como conseqüência, na compreensão de nosso passado pré-hispânico. O objetivo é contribuir ainda mais com propostas e questionamentos que servem para apreender e compreender nosso passado histórico a partir de uma perspectiva descolonial, entendendo que faz parte de nosso trabalho acadêmico recuperar grupos historicamente excluídos na produção intelectual, neste caso povos indígenas e mulheres e, por sua vez, reconhecer os conhecimentos ancestrais como alternativas para a construção de uma sociedade diferente da atual.</p>
Referências
Amodio, E. (1999). Aproximaciones a un lugar de encuentro entre historia y antropología. En Emanuele Amodio (Ed.), La vida cotidiana en Venezuela durante el siglo XVIII (3-14). Dirección de Cultura LUZ.
Bourdieu, P. (2000). Dominación masculina. Editorial Anagrama.
Butler, J. (2007). El género en disputa: El feminismo y la subversión de la identidad. Paidós Ibérica.
Castillo Bernal, S. (2011). No a las etiquetas teóricas. La inserción de los estudios de género en la práctica arqueológica. En Miriam López Hernández y María Rodríguez Shadow (Editas.), Género y sexualidad en el México Antiguo (15-34). Centro de estudio de la Mujer. http://www.academia.edu/8714589/No_a_las_etiquetas_te%C3%B3ricas_._La_inserci%C3%B3n_de_los_estudios_de_g%C3%A9nero_en_la_pr%C3%A1ctica_arqueol%C3%B3gica
Conkey, M. (2001). Thinking about with theory and method. En Cecilia Klein (Edit.), Genderin pre-hispanic American (341-362). Dumbarton Oaks.
Conkey, M. y Spector, J. (1984). Archaeology and the Study of Gender. En Michael Schiffer (Edit), Advances in Archaeological Method and Theory (1-38). Academic Press.
Díaz-Andreu, M. (2005). Género y arqueología: una nueva síntesis. En M. Sánchez Romero (Edit.), Arqueología y género (13-51). Editorial Universidad de Granada.
Lewellen, T. (2003). Introducción a la antropología política (3ª ed.). Ediciones Ballaterra.
Moore, H. (2009). Antropología y feminismo. (5ªed.). Ediciones Cátedra.
Navarrete, R. (2008). Cucharas y picos: Contribución de la arqueología feminista al estudio del
género. Revista venezolana de estudio de la mujer, 13(30), 133- 154.
Rosaldo, M. Z. (1979). Mujer, cultura y sociedad: Una visión teórica. En O. Harris y K. Young
(Comps.), Antropología y feminismo (153-180). Editorial Anagrama.
Scott, J. (1990). El género: Una categoría útil para el análisis histórico. En Nash y Amelang
(Editas.), Historia y género: Las mujeres en la Europa moderna y contemporánea. (23-
. Alfons el magnanim.
Shepherd, N., Gnecco, C. y Haber, A. (2016). Arqueología y decolonialidad. Editores de Signo.
Spector, J. (1993). What this awl means. Feminist Archaeology at Wahpeton Dakota Villages.
Minnesota Historical Society Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta obra de Revista Temas de Nuestra América está bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 Internacional.
Cualquier permiso que trascienda dicha licencia, debe solicitarse por escrito a la persona directora de la Revista
