Un estudio comparado de la voz femenina en la poesía del pueblo marginado del sur global

Resumo

O presente artigo examinará a literatura (poesia) de dois grupos marginalizados, os afro-caribenhos no Caribe e os dalits na Índia. Ele se concentra em demonstrar como as duas coletividades diferentes, caribenha e indiana, são constituídas por estruturas de opressão socioeconômica, cultural e política que definem suas identidades nas respectivas sociedades. Minha tentativa seria examinar as vozes de protesto que emergem na poesia das mulheres afro-caribenhas Nancy Morejón e Excilia Saldaña e das poetas hindus dalits Sushila Takabhore, Nirmala Putul, Anita Bharti, etc., que denunciam a discriminação baseada em castas na Índia e a discriminação baseada em raças no Caribe hispânico, que complicam as identidades das pessoas marginalizadas.

As mulheres afro-caribenhas e dalits são conhecidas por serem oprimidas em suas respectivas sociedades. Elas são vítimas das cinco faces da opressão. Tentarei refletir sobre o problema seguindo a teoria das cinco faces da opressão (criada pela cientista política americana Iris Marion Young), como exploração, marginalização, impotência, imperialismo cultural e violência.

Também explorarei como a teoria da crítica indiana Gayatri Chakravorty Spivak ("Can the Subaltern Speak?") de que o subalterno não pode falar é desafiada pelas vozes dos poetas dalits. Além disso, há também um debate entre Spivak e Roberto Fernández Retamar (Caliban) sobre como o subalterno deve adquirir sua própria voz. Ao ler Caliban and other essays (1979), de Retamar, tentarei responder ao argumento de Spivak sobre como o subalterno deve usar a linguagem.