Proyectos para la abolición de la esclavitud en Brasil: las perspectivas de Joaquim Nabuco y Luís Gama

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15359/tdna.40-75.4

Palavras-chave:

Luís Gama, Joaquim Nabuco, projeto de abolicao, Brasil, escravidao

Resumo

Este artigo compara os projetos de abolição de Joaquim Nabuco e Luís Gama, fazendo um balanço parcial de suas respectivas características e pontos de partida. Verifica-se as diferenças e semelhanças entre suas propostas e suas posições políticas e ideológicas. Argumenta-se que o projeto abolicionista conduzido por Joaquim Nabuco, entendido aqui como um representante das elites dominantes daquele contexto histórico, é diametralmente oposto ao projeto de Luís Gama, um ex-escravo que conseguiu se tornar poeta e advogado antiescravista. Ambos atuaram como intelectuais orgânicos (na perspectiva gramsciana) de suas classes de origem. Nabuco defendia que a abolição deveria ser conduzida por homens livres, mas que sua deliberação deveria ser no Parlamento; portanto, sem a participação dos escravizados e com o objetivo final de branquear o Brasil. Gama defendia que a conquista da liberdade deveria contar com a participação efetiva dos escravizados, inclusive com o uso da violência, como o assassinato dos senhores.

Referências

Alexander, J. (1999). A importância dos clássicos. In A. Giddens & J. Turner (Eds.), Teoria social hoje (23-89). Unesp.

Azevedo, C. M. M. (1987). Onda negra medo branco. O negro no imaginário das elites - século XIX. Rio de janeiro: Paz e Terra.

Azevedo, C. M. M. (1996). O abolicionismo transatlântico e a memória do paraíso racial brasileiro. Estudos Afro-Asiáticos, n.º 30, 151-62.

Bernd, Z. (1988). O que é negritude. São Paulo: Brasiliense.

Cardoso, F. H. (1960). Condições sociais da industrialização de São Paulo. Revista Brasiliense, nº 28, 31-46.

Cardoso, F. H. (1995). Discurso de posse no Congresso Nacional. In Brasil, Presidência da República (pp. 9-25). Biblioteca da Presidência da República.

Cardoso, F. H. (2013). Pensadores que Inventaram o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Costa, S. (2006). Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Editora da UFMG.

Eisenberg, P. L. (1980). A mentalidade dos fazendeiros no Congresso Agrícola de 1878. In J. R. A. Lapa. (Ed.), Modos de produção e realidade brasileira (167-194). Vozes.

Fernandes, F. (1972). O Negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro.

Fernandes, F. (1978). A integração do negro na sociedade de classes. 3ª ed. São Paulo: Ática.

Fernandes, F. & Bastide, R. (1955). Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo: ensaio sociológico sobre as origens, as manifestações e os efeitos do preconceito de cor no município de São Paulo. São Paulo: Anhembi.

Ferreira, L. F. (2007). Luís Gama: um abolicionista leitor de Renan. Estudos Avançados, 21(60), 271-288.

Ferreira, S. (2017). Luís Gama e a identidade negra na literatura. Juiz de Fora: Ed. do autor.

Gama, L. G. P. (1859). Primeiras trovas burlescas de Getulino. São Paulo, SP: Tipografia Dois de Dezembro de Antônio Louzada Antunes. https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?id=144386

Gama, L. G. P (2005). Carta Autobiográfica a Lúcio de Mendonça, de 25 de julho de 1880. In C. Moura (Ed.), Dicionário da Escravidão Negra no Brasil (168-170). Edusp.

Gramsci, A. (1982). Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Guimarães, A. S. A. (2004). Intelectuais negros e formas de integração nacional. Estudos Avançados, 18(50), 271-284.

Hall, S. (2005). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A.

Ianni, O. (1972). Raças e classes sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Laranjeira, J. P. (2010). A poesia ‘é-sou’ negra. Acta Scientiarum. Language and Culture, 32(1), 35-41.

Moura, C (2005) Dicionário da Escravidão Negra no Brasil. Edusp, São Paulo

Nabuco, J. (1938). O abolicionismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Oliveira, M. L. F. (2010). Luís Gama: poeta, republicano, abolicionista – 180 anos de nascimento. Folder de divulgação da exposição Luís Gama: poeta, republicano, abolicionista. São Paulo: Museu da cidade de São Paulo.

Oliveira Vianna, F. J. (1959). Raça e assimilação. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.

Ramos, J. S. (2003). Ciência e racismo: uma leitura crítica de raça e assimilação em Oliveira Vianna. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 10(2), 573-601.

Ramos, J. S. (1996). Dos males que vêm com o sangue: as representações raciais e a categoria do imigrante indesejável nas concepções sobre imigração da década de 20. In M. C. MAIO, M. C. & R. Ventura (Eds.), Raça, Ciência e Sociedade (59-84). FIOCRUZ.

Santos, S. A. (1997). A Formação do mercado de trabalho livre em São Paulo: tensões raciais e marginalização social. Dissertação (Mestrado em Sociologia)–Universidade de Brasília (UnB), Brasília.

Santos, S. A. (2014). Educação: um pensamento negro contemporâneo. Jundiaí: Paco Editorial.

Schwarcz, L. M. (1993). O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil. 1870 - 1930. São Paulo: Companhia das Letras.

Senkevics, A. (2015, 20 Novembro). A cor e a raça nos censos demográficos nacionais. wordpress.com. https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2015/02/13/a-cor-e-a-raca-nos-censos-demograficos-nacionais/.

Veiga, E. (2015, 30 Outubro). Luís Gama (1830-1882): enfim, advogado. Estadão. http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/luiz-gama-1830-1882-enfim-advogado/.

Publicado

2024-04-25

Como Citar

Proyectos para la abolición de la esclavitud en Brasil: las perspectivas de Joaquim Nabuco y Luís Gama. (2024). Temas De Nuestra América Revista De Estudios Latinoamericanos, 40(75). https://doi.org/10.15359/tdna.40-75.4

Edição

Seção

ARTE, CULTURA E IDENTIDADES (SECCIÓN ARBITRADA)

Como Citar

Proyectos para la abolición de la esclavitud en Brasil: las perspectivas de Joaquim Nabuco y Luís Gama. (2024). Temas De Nuestra América Revista De Estudios Latinoamericanos, 40(75). https://doi.org/10.15359/tdna.40-75.4